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Guia para Gestores de Escolas

Dica — Sinalização

Matéria publicada na edição 41 | Setembro 2008 – ver na edição online 

Segurança e orientação no ambiente escolar

Quando se entra em uma escola, é bom saber onde fica a diretoria, as salas de aula, o banheiro, sem precisar perguntar. E em uma situação de emergência? Como saber rapidamente onde estão equipamentos como hidrantes, extintores ou rotas de fuga? É nesses momentos que se percebe a importância da comunicação visual entre o espaço e as pessoas.

As placas de sinalização são as formas mais comuns de comunicação visual. Elas podem ser de dois tipos: orientação e segurança. As placas de orientação servem para localizar as pessoas em um ambiente – em uma escola, indicam salas, laboratórios, número do andar. Já as placas de segurança, como saída de emergência, extintores, alarmes, não podem faltar, pois são obrigatórias pelas Normas Técnicas do Corpo de Bombeiros.

A sinalização de segurança deve seguir a Norma Regulamentadora Número 26, do Ministério do Trabalho, que estabelece a padronização das cores em locais de trabalho. “As placas dos extintores de incêndio, por exemplo, sempre serão vermelhas e as rotas de fuga, verdes. Já as placas de orientação são feitas de acordo com as cores e formas que a escola desejar. Na maior parte dos casos, um arquiteto desenvolve o projeto junto à escola e uma empresa instala as placas”, afirma José Antônio Mayo, proprietário de uma empresa de comunicação visual.

Em 2001, o arquiteto Ubiratan J.A. Silva realizou o projeto do novo prédio infantil do Colégio Santo Américo. Por ser um edifício para crianças, o espaço foi planejado em função dos pequenos, inclusive as cores. “Usamos as cores do logotipo da escola, que é o azul, mas colocamos outras de uma forma lúdica”, conta. O projeto gráfico das placas também foi feito de forma diferente. “A placa tem a parte escrita para os adultos e embaixo um desenho para a criança que não sabe ler. Nos pisos, desenhamos um trilho em direção às salas de aula, para as crianças seguirem brincando”, explica.

O Colégio Humboldt, tradicional escola bilíngüe português-alemão, também investiu em mudanças na comunicação visual. Em 2003, com a inauguração do novo prédio do teatro, a escola decidiu renovar totens, sinalizações e até o logotipo do colégio. “O logotipo era azul e amarelo e passamos a usar azul, laranja e branco. Optamos por cores vivas e fortes. Uma empresa de arquitetura criou os totens e orientou os locais de instalação pela escola”, comenta Ilse Sparovek, responsável pela área de patrimônio e serviços do Humboldt, completando que toda a comunicação visual do colégio é bilíngüe.

Entre os materiais que o Humboldt utilizou para sinalização estão metal, PVC e acrílico. Além desses, o aço também pode ser uma opção. José Antônio Mayo explica que a escolha depende do gosto e do valor que a escola pode gastar. “O acrílico e o aço são os mais nobres e caros, geralmente utilizados para  sinalização de orientação. A durabilidade varia de 10 a 15  anos. Já o PVC é mais usado em sinalização de emergência e tem um custo menor do que outros materiais, mas dura menos, aproximadamente cinco anos”, explica Mayo.

Para o arquiteto Ubiratan uma sinalização bem projetada atrai os pais e impressiona quem conhece a escola. “A imagem da escola se torna bonita e oferece uma unidade ao ambiente”, afirma. Para Mayo, a funcionalidade também é importante. “Que seja bonita, mas que também tenha informação, com letras e cores adequados a uma boa leitura”, conclui Mayo.

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