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Guia para Gestores de Escolas

Dica — Limpeza, mão de obra e procedimentos: técnicas adequadas garantem a eficiência e segurança do trabalhador

Matéria publicada na edição 69 | Junho e Julho 2011- ver na edição online

Por Rafael Evandro Lima

Adotar mão de obra e procedimentos técnicos em limpeza nas escolas pode trazer muitos benefícios. No entanto, é necessário ressaltar que o serviço deve ser feito por profissionais preparados para a execução e o manuseio dos produtos utilizados. Segundo Silvio Guerreiro, coordenador geral de cursos técnicos do Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação no Estado de São Paulo (SEAC), os processos adequados a cada tipo de tarefa são muito importantes. “Quando corretamente feitos propiciam mais qualidade, menor demanda de tempo, desgaste físico do colaborador e consumo de produtos, e também menos desgaste dos equipamentos, tornando a ação de limpeza ecologicamente correta”, afirma.

O Colégio Nossa Senhora dos Remédios, localizado em Osasco, utiliza procedimentos técnicos em seus ambientes há mais de 20 anos. A instituição contratou a Abralimp (Associação Brasileira do Mercado de Limpeza Profissional) para capacitar seus funcionários para o serviço. O gerente de Recursos Humanos, Arlindo Ferreira, destaca que entre as principais mudanças ocorridas desde o início da prática estão as diferenças na qualidade e no fator tempo. “É imprescindível manter uma limpeza de qualidade, considerando que a escola deve oferecer um ambiente agradável e saudável aos seus alunos”, diz. Segundo ele, os alunos e seus pais são exigentes nessa questão, daí a importância em oferecer qualificação aos colaboradores, para que seja realizado um trabalho de qualidade e em tempo hábil.

Além disso, é possível ainda prevenir acidentes e preservar a segurança do funcionário. Para isso, é essencial a utilização de meios de proteção contra possíveis riscos – são eles os Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) e os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC’s). “A maior preocupação é garantir que todos estejam totalmente protegidos contra qualquer tipo de acidente. Um ambiente seguro é aquele que é livre ou que se tenta evitar essas ocorrências”, constata Guerreiro.

Outro ponto que deve ser colocado em questão é a relação custo e benefício. “Um profissional devidamente capacitado dificilmente irá quebrar um equipamento, uma vez que sabe manuseá-lo da forma correta. Ele sabe operá-lo e evita gastos com possíveis manutenções, além do desperdício de produtos químicos”, afirma o responsável pela Unidade de Formação Profissional da Abralimp, Luis Llancafil. Por outro lado, Silvio Guerreiro observa que a limpeza profissional está cada vez mais eficiente. Ele afirma que a produtividade aumentou consideravelmente nas últimas décadas. Enquanto nos anos 60, por exemplo, um profissional conseguia em média limpar 150 metros quadrados por hora, hoje, pelo treinamento, pelo uso de procedimentos e técnicas adequadas e também de equipamentos profissionalizados, a capacidade atinge entre 500 e 600 metros quadrados por hora. “Continuando assim, as barreiras serão constantemente ultrapassadas”, conta.

Segundo Llancafil, o mercado de limpeza profissional permanece como o maior empregador da base da pirâmide social, atrás somente da construção civil, e a demanda por um serviço de qualidade na área está em crescimento. “Se os procedimentos forem feitos de maneira correta, haverá uma enorme melhora na produtividade e bem-estar do funcionário”, conclui.

Saiba mais

ARLINDO FERREIRA
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LUIS LLANCAFIL
[email protected] 

SILVIO GUERREIRO
 [email protected]

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