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Guia para Gestores de Escolas

Robótica na escola: Duas experiências diferenciadas em São Paulo

img209Uma é escola pública, a outra particular. E ambas compartilham o sucesso no ensino da tecnologia, cada uma ao seu modo. A robótica é uma disciplina que fascina e empolga a maioria dos alunos.

“Se juntarmos isso aos conceitos desenvolvidos pelas disciplinas do núcleo comum, teremos uma forma de motivar e significar o aprendizado”, afirma o entusiasmado coordenador de informática e robótica educacional do colégio Guilherme Dumont Villares, Rafael Gonzalez. Tanto ânimo tem motivo: a escola privada, localizada no bairro do Morumbi, zona Sul da cidade de São Paulo,  desenvolveu um curso de robótica próprio, ensinado por professores da instituição. “O material utilizado no curso pode ser encontrado na maioria das lojas de componentes eletrônicos”, garante o educador.

A robótica permite o desenvolvimento de várias habilidades e competências necessárias a outras disciplinas, “além de explorar a criatividade dos alunos”, diz Gonzalez. “Evidentemente, como se trata de um diferencial, influencia na decisão de novos pais pela nossa escola”, completa. O curso de robótica do Colégio Guilherme Dumont Villares busca trabalhar interdisciplinaridade, sustentabilidade, criatividade, aproveitamento de recursos e esforço em equipe. “Além disso, a robótica permite que os alunos descubram suas possíveis vocações”, explica o coordenador.

Outra instituição que está animada com a implementação da robótica é a Escola Municipal de Ensino Fundamental Olavo Pezzotti: após estabelecer uma parceria com o Instituto Aprender Fazendo (IAF) e conquistar o 3º lugar no Prêmio Microsoft Educadores Inovadores no Brasil, na categoria “Inovação em Colaboração  – Projeto de Robótica Educativa”, a instituição continua investindo em mudanças em seu projeto pedagógico. “Adquirimos um kit LEGO Mindstorms NXT, que é o que existe de mais avançado em robótica educacional no mundo. A partir dele, os educandos podem realizar praticamente qualquer tarefa e programação”, conta Viviane Cardoso, professora responsável pela área e instrutora de robótica.

Neste caso, como se trata de uma escola municipal, o modelo de negócios não é radicalmente alterado, “mas podemos afirmar que temos um diferencial que atrai os alunos, os motiva a permanecer na sala de aula e desperta um interesse pela ciência e tecnologia, que, normalmente, os alunos de escolas públicas não possuem”, avalia a educadora.

Por Nicolle Azevedo

 

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Rafael Gonzalez
[email protected]

Viviane Ferreira Cardoso
[email protected]

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