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Guia para Gestores de Escolas

DICA – ILUMINAÇÃO: Conforto e desempenho escolar

A estrutura escolar é composta por um repertório multifacetado, denso e repleto de emaranhados que constroem o espaço físico de cada instituição. Dentre alguns fatores, ressaltamos a importância do projeto de iluminação na constituição do colégio que pode interferir na relação ensino-aprendizagem de cada estudante, bem como a sensação confortável da leitura e a maximização e assimilação do conteúdo.

Maria Arilene Petek, indica que a iluminação adequada no ambiente escolar promove melhores resultados no desempenho dos alunos, “mas para isso o projeto de iluminação para o ambiente deve levar em consideração as características das salas de aula, distância entre as luminárias e deve ter cuidado redobrado com a escolha das luminárias e do tipo de lâmpada”.

Dessa forma, a especialista em iluminação explica que cada lâmpada tem fator de luminância de 2.200 lumens. Nas escolas, em geral, é aconselhável uma luminária com duas lâmpadas. Para uma boa iluminação nas áreas internas, é necessário colocar uma luminária para duas lâmpadas a cada 3 metros, sendo assim o fluxo luminoso atinge 4.400 lumens por ponto de iluminação. Outra informação importante é que a distribuição de pontos deve começar dois metros a partir da lousa e depois a distância entre elas deve ser três metros. (A distância de dois metros iluminará o educador e a lousa). “Para a área externa, é indicada a mesma regra acima, porém é possível colocar os pontos de luz com distância maior que três metros, de acordo com o tamanho do espaço”, completa Petek.

Além dessas recomendações, há a Norma 5413 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) que estabelece os valores de iluminâncias médias mínimas em serviço para iluminação artificial em interiores, onde se realizem atividades de comércio, indústria, ensino, esporte e outras. De acordo com a norma, a iluminância em qualquer ponto do campo de trabalho não deve ser inferior a 70% da iluminância média. No espaço educacional, salas de aulas, salas de trabalhos manuais, laboratórios, anfiteatros, auditórios, sala de reuniões, escritórios e salas de educação física possuem fatores diferenciados de iluminância (lux) que devem ser verificados.

Já a manutenção, diz a especialista, deve ser periódica para que seja feita a reposição da lâmpada que está queimada, “pois é comum entrarmos em uma sala e verificar que há várias lâmpadas queimadas em um mesmo ambiente”. A atenção com a iluminação gera um impacto significativo no cotidiano escolar. Seja para criar um ambiente de conforto (o ideal é utilizar a luz suave com 2.700k) ou para melhor iluminação em ambiente de leitura e aprendizado (devem ser utilizadas lâmpadas na cor 6.500k), as principais características que devem ser visualizadas constantemente pela gestão escolar são as distribuições de pontos por metro quadrado, já que “uma sala com pouca iluminação (escura) não desperta a atenção do aluno”, ressalta Petek. (RP)

Saiba mais:
Maria Arilene Petek – [email protected]

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