A pirâmide dos alimentos, com seus cinco grupos, nos ensinam como selecionar as quantidades dos nutrientes diários necessários para o bom desenvolvimento de nossas crianças. Todos os grupos que a compõem formam uma alimentação balanceada e saudável por isso nunca deixe de lado nenhum deles.
Para saber se seus filhos comem quantidades suficientes de todos os grupos é necessário observar o se o crescimento está ocorrendo de maneira adequada e se o consumo de alimentos está variado e respeitando todos os grupos da pirâmide. Lembre-se a criança mantém um controle de fome e saciedade diferente dos adultos, nunca force a comer mais que o necessário, respeite seus limites. Porém atenção para fornecer todos os alimentos para um bom desenvolvimento. Um profissional nutricionista pode ajudá-lo a avaliar a necessidade e qualidade da alimentação de seu filho.
Porém para auxiliar no combate dos riscos de desenvolvimento dessas desordens e melhorar a saúde de nosso filhos, hoje temos importantes aliados são eles os alimentos funcionais. Alimentos que além de fornecem os nutrientes básicos necessários para nossa sobrevivência, oferecem propriedades terapêuticas específicas para melhorar a saúde.
Os alimentos funcionais são indicados em qualquer fase da vida, para escolares o controle das funções intestinais e fundamental para garantir a absorção ideal dos nutrientes necessários para um bom desenvolvimento físico e mental. Nesse caso os prebióticos presentes em alguns alimentos funcionais garantem a boa saúde intestinal, mantendo sua flora adequada e mantendo seu funcionamento diário e regular. Alguns exemplos de alimentos que contém prébioticos são: cebola, alho, chicória, tomate, grão – de – bico, banana, centeio, mel e tremoço.
Em adolescentes o cuidado é maior para oferecer o s aporte correto de cálcio e outros mineiras e também evitar o aparecimentos de desequilíbrios estruturais onde o mais comum é o surgimento de acnes. Para fornecer o cálcio e outros minerais ricos nesses nutrientes, sendo eles: vegetais de cor verde escura ( brócolis, espinafre, rúcula, agrião), peixes, amêndoas, gergelim, aveia, avelã e castanha do Pará.
Pequenas mudanças podem trazer grandes benefícios e otimizar o desenvolvimento de nosso filhos.
1-) Padrão genético: muitas vezes o tipo de papilas gustativas pode tornar a criança intolerante a certo tipos de alimentos, porém não desistam na primeira recusa, tentem oferecem em preparações diferentes e só então confirmar a exclusão.
2-) Educação: o tipo de alimentação ensinada pelos pais e familiares
3-) informações do meio onde vive: é muito comum crianças que voltam da escola querendo experimentar alimentos que conheceram com colegas na escola e em casa não consumiam.
4-) Fase de desenvolvimento: cada fase de do desenvolvimento exige experiências diferentes com os alimentos. Exemplos: crianças com até 1 ano necessitam ter contato com o alimento, e as na fase escolar se atraem pelo colorido e variação nas formas de preparação.
Para criar bons hábitos alimentares e fazer com que a criança se sinta segura, é preciso estabelecer rotinas para sua alimentação, inclusive nos horários de lanches ( sentar a mesa, seguir horários, não assistir televisão). As crianças muitas vezes copiam o modelo alimentar passado pelos pais e pessoas que admiram. Se a família tem bons hábitos, a criança os incorporará com o tempo.
Quando rejeitam algum alimento o ideal é não insistir e sim dar mais exemplos de boa aceitação e procure sempre estimular de maneira positiva para melhorar o consumo e desenvolvimento de hábitos saudáveis.
O excesso de peso na infância pode levar ao aumento nos níveis de gordura no sangue, hipertensão, problemas ortopédicos, musculares e dermatológicos, a diabetes e doenças cardiovasculares. Por isso atualmente o consenso é de que a obesidade deve ser prevenida desde cedo nos recém nascidos, bebês gordinhos nem sempre é sinal de saúde e gera um quadro difícil de se reverter.
As causas da obesidade podem ser: herança genética, desordens metabólicas, aspectos psicológicos, erros alimentares e falta de atividade física. A melhor solução é a prevenção, mas uma vez adquirido o excesso de peso, algumas medidas devem ser tomadas para melhorar os riscos a saúde.
1-) Nenhum alimento de vê ser proibido, ajude a reduzir o consumo gradativamente;
2-) Estipule horários e uma rotina para as refeições;
3-) Ajude a criança a comer devagar e sem líquidos durante a refeição;
4-) Não comer assistindo televisão;
5-) Diminuir a quantidade de alimentos aos poucos;
6-) Diminuir o consumo de alimentos gordurosos, doces, refrigerantes, adoçantes e embutidos;
7-) incentive a prática de atividade física com freqüência.
Quando mais cedo iniciar as mudanças nos hábitos incorretos melhor serão os resultados e seu filho terá um desenvolvimento adequado e uma boa saúde.
Dra. Gabriella Soares Vieira Noffs
Nutricionista Funcional
Mais informações: www.cantinasdotiojulio.com.br
Email para contato: cantinasdotiojulio@ig.com.br