O processo de seleção, diferente do Brasil, dá aos candidatos mais chances de mostrar seus talentos, além dos resultados em exames e do histórico escolar.
Fazer uma graduação no exterior ainda parece um sonho muito distante para a maioria dos jovens brasileiros. Mas a realidade é que não tão difícil assim. Muitas universidades no Estados Unidos, por exemplo, tem posições excelentes em rankings, e preços acessíveis, considerando até o dólar em alta.
Comparando com as universidades particulares brasileiras, que possuem mensalidades que podem chegar até a R$3.000,00, o sonho de estudar em universidades no exterior pode se equiparar.
A principal diferença será esmo na qualidade. As principais universidades do mundo, por exemplo, estão nos Estados Unidos: 74 das 200 melhores ficam lá, conforme ranking 2014-15 da Times Higher Education (THE). Não temos nenhuma no Brasil entre as 100 primeiras.
E o que pode ser fácil para os brasileiros nesse processo?
A seleção para estudar em uma universidade fora do país é bem diferente do vestibular brasileiro ou do ENEM. Nos Estados Unidos, por exemplo, o processo é mais holístico: além das notas na escola e dos exames exigidos, o aluno é avaliado pelo seu perfil. “Atividades extracurriculares, voluntariado, esportes e até hobbies fazem muita diferença”, explica a professora Ana Virginia Kesselring, que há mais de 15 anos prepara estudantes para realizar a graduação ou a pós no exterior.
Isso dá ao aluno brasileiro mais chances de se dar bem no processo, pois ele tem mais oportunidades de mostrar os seus talentos e de mostrar o porquê deve ser escolhido. “Para alguns alunos brasileiros, por exemplo, a matemática exigida no SAT é fácil, comparada com a que ele precisa saber para o vestibular aqui”, comenta.
Mas ele precisa saber inglês. A prova de inglês é mais difícil, todos os testes são em inglês e ainda tem o TOEFL ou o IELTS, que são os exames de idiomas exigidos. “Quem não fala o idioma tem que aprender ou estará automaticamente fora, pois terá que realizar provas em inglês e diversas redações”, reforça a professora.
Ana Virginia estima que o tempo ideal de preparação mínima para quem quer estudar no exterior é de um ano. Por isso, é bom se planejar e estudar bastante inglês e as particularidades do processo.
Serviço
Sobre Ana Virginia Kesselring
Ana Virginia Kesselring, de 45 anos, é administradora de empresas com especialização em Psicopedagogia Clínica e Educacional, e tem mais de 15 anos de experiência na preparação de candidatos para o ingresso em cursos de graduação e pós em universidades estrangeiras. É diretora da Virginia Center School, instituição localizada na cidade de São Paulo que oferece cursos de idiomas e prepara para provas como SAT (Scholastic Aptitude Test), TOEFL (Test of English as a Foreign Language), GRE (Graduate Record Examinations) e IELTS (International English Language Test System). Mensalmente, escreve para o site Estudar Fora, da Fundação Estudar.
Contatos
Ana Virginia Kesselring: (11) 9 8224-7322
virginia@virginiacenter.com.br