Matéria publicada na edição 11 | dezembro 2005 – ver na edição online
Um jeito alegre de aprender
Brinquedos educativos e materiais artísticos auxiliam a aprendizagem de forma lúdica.
Especialmente na Educação Infantil e no Ensino Fundamental I, é fundamental que a escola disponha de uma série de brinquedos educativos que auxiliem na aprendizagem. São jogos de montar, de encaixe, quebra-cabeça, fantoches, que facilitam o desenvolvimento da leitura e da escrita, além de auxiliar no raciocínio matemático.
A Forte Rocha é uma empresa que há quase 20 anos se dedica à fabricação de brinquedos educativos. São mais de 80 itens em catálogo. Entre eles, está o conhecido material dourado utilizado em matemática, produzido em madeira de pinho, além de dominós, jogos da memória, árvore pedagógica e ábacos. “São peças produzidas quase que artesanalmente. Vendemos direto da fábrica para a escola, sem intermediários”, comenta Elionei da Cunha Cardoso, diretor da empresa.
Outras opções são os quebra-cabeças de alfabeto, o alfabeto silábico e o alfabeto móvel (em EVA e madeira). A Forte Rocha produz também fantoches em diversos modelos: família dentária para orientação sobre higiene bucal, animais selvagens e domésticos e contos de fada (como Três Porquinhos e Chapeuzinho Vermelho). A empresa também fabrica playgrounds em ferro e madeira e móveis escolares.
Material artístico
Também a diversidade de materiais artísticos estimula a aprendizagem, além de desenvolver a coordenação e a criatividade. A Paulo Roberto Jamelli é fabricante de telas e conta com uma linha completa de produtos artísticos, como cavaletes, tintas, pincéis e materiais auxiliares para pintura. Segundo Vera Jamelli, artista plástica e coordenadora artística da empresa, é fundamental escolher uma tela de qualidade, desde a estrutura ao tecido. “Nossas telas são preparadas com três camadas de tinta, o que encorpa o tecido, além de usarmos um chassi de qualidade. A tela também deve ser bem esticada, para que permita ao aluno o trabalho com espátula ou pincel. Com uma boa tela, o aluno não precisa fazer um preparo prévio para começar a pintar”, orienta.
Vera comenta que muitas escolas estão inclusive equipando suas salas de artes com cavaletes. “Trabalhar com a tela na vertical dá um campo de visão diferente para o aluno”, explica. Para telas medindo até 40 por 50 centímetros é possível escolher cavaletes de mesa. A partir dessa medida, é preciso adotar cavaletes de chão. Já o trabalho de aplicação de massa sobre a tela, para realização de textura, pode ser feita sobre uma mesa, na horizontal. Vera recomenda o uso de pintura em telas para crianças a partir dos três anos: “Há uma incrível variedade de trabalhos a serem feitos. Elas podem pintar com as mãos, palitos ou soprando a tinta com canudinho, e realizar colagens com conchas e cristais, por exemplo.”
Outra opção são as telas riscadas. A Jamelli produz telas com riscos, prontas para pintura, nas medidas de 9 por 12 a 50 por 70 centímetros, todas com desenhos de Vera. “As telas riscadas são indicadas para quem tem dificuldades em esboçar seus trabalhos”, avalia. Para a artista plástica, o uso desse tipo de tela não limita a criatividade do aluno. “A criatividade entra na escolha das cores. É uma forma de estimular na criança o gosto pela pintura em tela”, finaliza.
SERVIÇO
Forte Rocha
(11) 4595-5894
Paulo Roberto Jamelli
(11) 6121-5617
www.paulorobertojamelli.com.br