Matéria publicada na edição 43 | Novembro 2008 – ver na matéria online
O sinal do intervalo é um dos momentos mais esperados pela criançada. É a hora de brincar e, finalmente, comer – seja o lanche trazido de casa ou o comprado na escola. Muitas instituições têm a própria cantina ou terceirizam o serviço. Há mais de 10 anos no mercado, a Cantina Calu, por exemplo, atende escolas na parte de alimentação . De acordo com Carlos Eduardo Rocha, sócio-proprietário, a empresa sempre buscou aliar as necessidades dos colégios com a formação educacional do aluno. “Acreditamos que é importante manter a qualidade não só nos produtos oferecidos, mas também em aspectos como atendimento, limpeza e higiene”, afirma.
A Cantina Calu conta com duas nutricionistas, que orientam na escolha e preparo dos alimentos. Além de elas estarem nas escolas, os sócios também visitam as instituições todas as semanas. Em alguns colégios que trabalham em tempo integral são servidos almoços. Em outros, apenas lanches – geralmente, escolas de pequeno porte, com um menor número de alunos. De acordo com Rocha, uma das principais preocupações é com a procedência dos alimentos servidos nas escolas. “Temos uma atenção especial com os fornecedores. Verificamos prazos de vencimento e também avaliamos amostras freqüentemente. Os alimentos devem ser saudáveis e confiáveis. Os produtos são de marcas conhecidas no mercado e todos são preparados na escola”, garante.
Para o sócio-proprietário da empresa, com o serviço de cantinas especializadas as escolas podem ter uma maior variedade de ofertas, o que atrai a atenção dos alunos. “O cardápio varia de acordo com a escola. Em algumas instituições de ensino, por exemplo, não servimos refrigerantes. Normalmente, oferecemos lanches naturais, frutas, iogurtes, sucos, entre outros. Nas escolas de tempo integral são três refeições durante o dia: lanche pela manhã, almoço e o lanche da tarde. As nutricionistas têm todo o cuidado nesse preparo. Se uma criança, por exemplo, tiver algum problema de saúde, os pais conversam com a profissional e preparamos algo especial para aquele aluno. Temos sempre respostas positivas das crianças e adolescentes”, afirma.
Além disso, a Cantina Calu segue as normas da Vigilância Sanitária, pois, segundo Rocha, não se pode ter apenas qualidade nos produtos e esquecer de cuidados básicos para evitar contaminação ou danos à saúde dos consumidores. “A nossa equipe de profissionais realiza a limpeza interna da cantina. A nutricionista orienta todos os procedimentos e o manuseio com os alimentos.” E completa: “Nossos funcionários sempre estão uniformizados e ainda têm um treinamento voltado para escolas. Em geral, contratamos mulheres, pois elas atendem as crianças de forma diferenciada.”
Uma das principais vantagens para as escolas com a especialização das cantinas é o fato de essas instituições poderem focar os trabalhos na área educacional. “Hoje, a maior parte das escolas terceiriza serviços que estão fora de sua área de atuação, porque os colégios estão preocupados com a qualidade na educação. Por isso, é melhor deixar determinados serviços, como a alimentação, para uma empresa específica, que conhece, por exemplo, sobre questões trabalhistas, administração e equipamentos”, conta Rocha. Ele ainda afirma que a escola não tem custos com a contratação da Cantina Calu: “Nós pagamos um aluguel para a escola pela utilização do espaço. Também somos nós que arcamos com o custo dos alimentos. Somente quando há almoço, os pais pagam um valor incluso na mensalidade. ”
Como oferecer uma cantina saudável
“Comer, comer… é o melhor para poder crescer”. Como diz a música, a alimentação é a fonte para o crescimento sadio e a energia das crianças. Mas, não se pode comer de tudo. É preciso selecionar os alimentos saudáveis para os pequenos. E as escolas, podem contribuir – e muito – nessa tarefa.
A nutricionista Martha Fonseca Paschoa afirma que, hoje, o aluno escolhe o que quer comer, por isso é importante ter como opção na cantina alimentos naturais, ricos em nutrientes. “Muitas vezes, os estudantes levam essa idéia para casa e mudam até os hábitos alimentares da própria família”, diz Martha. Para cuidar da área alimentar com atenção ela recomenda a profissionalização das cantinas. “A maior parte dos colégios não sabe, por exemplo, como fazer cardápio. Uma empresa tem uma nutricionista para orientar na escolha dos alimentos, higiene e manipulação. Para as escolas, é vantajoso porque não é preciso mais se envolver nesses assuntos.” E completa: “A instituição de ensino também pode criar projetos dentro da sala de aula que incentivem os alunos a se interessar por uma alimentação saudável.”
Outro aspecto essencial quando se fala em cantinas é a apresentação dos alimentos no local. “Se a escola vende frutas, por exemplo, deve-se valorizar aquele produto, colocando nas prateleiras um alimento bonito e que fique próximo ao caixa”, explica Martha. Entre os alimentos oferecidos nas escolas, ela indica, além dos naturais, os salgados assados: “É preciso evitar gorduras e doces. Um salgado assado não é tão gorduroso quanto uma coxinha. Quando a escola muda a variedade de produtos, estimula os alunos a comprar e experimentar aquelas opções”, afirma, complementando que a escola deve “resgatar o prazer da alimentação” nos alunos.
Já a nutricionista Mariam Daichoum alerta para o risco de a criança ou o adolescente ingerir alimentos nas escolas em condições inadequadas para o consumo. “As crianças são mais frágeis. Podem ter náuseas, vômitos, diarréia, entre outros sintomas”, diz. Por isso, ela destaca a importância da higiene. “O colégio tem de seguir as exigências da Vigilância Sanitária, manter os alimentos em um ambiente limpo e em temperatura adequada. Quem prepara os alimentos também não pode esquecer da higiene pessoal.”
Nas escolas, em geral, existem crianças com necessidades específicas, como obesidade e diabetes. Martha lembra que elas não podem se sentir excluídas do grupo de colegas. “As cantinas devem ter produtos dietéticos e pobres em gorduras, como chocolates diet e sanduíches light. Aliás, esses produtos devem ser opções para todos, porque são mais saudáveis”, comenta. Para ela quem atende o aluno deve orientar na hora da compra: “Geralmente, são pessoas que conhecem as crianças e podem influenciar em uma escolha mais saudável.”
Para contratar uma empresa especializada em alimentação escolar, Martha afirma que é necessário verificar se a empresa conta com nutricionista, analisar os fornecedores, buscar referências em outras escolas, além de avaliar o atendimento e higiene: se os funcionários estão uniformizados, com cabelos protegidos, etc. Já a nutricionista Mariam Daichoum orienta a realizar visitas técnicas e verificar se a empresa trabalha com produtos de marcas consolidadas.
DICAS DE ALIMENTAÇÃO PARA AS CRIANÇAS
Consumir:
- Frutas, sucos naturais, verduras e legumes: ricos em fibras, antioxidantes, vitaminas e minerais, que previnem a obesidade.
- Cereais integrais: apresentam grande quantidade de minerais, vitaminas e fibras essenciais para a saúde intestinal e controle glicêmico das refeições.
- Feijões, lentilha e grão de bico: têm alto teor de fibras e nutrientes.
- Peixes e ovos: importantes para o desenvolvimento neuro-cognitivo das crianças.
Evitar:
- Refrigerantes.
- Consumo de gorduras saturadas e gorduras trans.
- Doces.
Saiba Mais
Cantina Calu
11- 5081-6676 / 11 – 9203 7866
www.cantinacalu.com.br | calu@cantinacalu.com.br