Matéria publicada na edição 55 | Fevereiro 2010 – ver na edição online
Soluções integradas garantem patrimônio e tranquilidade às famílias.
Por Rosali Figueiredo
Sensores de passagem e presença, circuito interno e externo de CFTV, cerca elétrica, controle de acesso com catracas eletrônicas e monitoramento 24 horas. Esses são alguns dos recursos de segurança que deixaram de ser exclusividade dos prédios comerciais, industriais e dos condomínios residenciais e chegaram às escolas, como forma de garantir seu patrimônio e proporcionar um pouco de tranquilidade às famílias. Pesquisa divulgada no final de janeiro pelo Movimento Nossa São Paulo indica que 87% dos paulistanos sentem-se inseguros ao viver, trabalhar, estudar e circular na Capital. Realizado entre os dias 2 e 16 de dezembro passado pelo Ibope, o levantamento aponta que apenas 3% entre os 1.512 entrevistados revelaram-se totalmente satisfeitos com a segurança na metrópole.
Com os modernos sistemas adotados pelas escolas, existe a possibilidade, inclusive, de os pais receberem informações em tempo real sobre o horário de entrada e saída dos filhos no estabelecimento. Na Alarm Line, empresa que oferece há dezoito anos soluções na área, o ano de 2010 começou com novidades entre os softwares de controle de acesso, “onde os pais poderão ser informados pelo celular quando o filho entra e sai”, afirma o empresário João Luiz Cicoti. Também há “novos modelos de servidores de imagens, que proporcionarão maior rendimento no armazenamento de dados, e novas câmeras Infra RED com visão noturna”, diz.
A Alarm Line atua com um amplo portifólio de produtos, envolvendo quatro campos: a proteção da periferia (muros e grades, com sensores ativos e cercas elétricas) e das áreas internas e portas (com sensores de passagem e presença, gerenciados por centrais de alarmes monitoráveis 24 horas); o monitoramento por câmeras de vídeo (fixas e móveis, controladas por sistemas digitais, servidores de gravação com acesso LAN/ WAN e internet), e; controle de acesso dos alunos (via catracas, gerenciadores e servidores de dados) e dos prestadores de serviço (relógio de ponto).
Segundo João Luiz, as câmeras de vídeo constituem o item principal de todo o sistema e devem ser “posicionadas interna e externamente, pois produzem resultados relevantes tanto na área de segurança quanto administrativa”. O controle de acesso é outro recurso indispensável, já que “pode informar, a qualquer momento, se o aluno ou o prestador de serviço encontra-se dentro ou fora da escola”. O empresário ressalva, entretanto, que as soluções precisam considerar as características de cada instituição. “Temos competência especial para atender escolas, dada a experiência adquirida ao longo dos anos. Conhecemos suas necessidades, os melhores produtos e soluções a serem aplicados.” Segundo ele, o objetivo da Alarm Line é o de fornecer “produtos de alta tecnologia, imagens nítidas e ampliáveis, armazenamento seguro dos registros capturados e mobilidade linear para acesso de imagens ou dados.” A empresa atende na Capital e demais municípios próximos, a uma distância até 150 quilometros, “com rapidez, eficiência, instalações estruturadas e equipamentos de ponta”, destaca o empresário.
Com quinze anos de atuação junto ao mercado, a AMF Segurança Eletrônica tem o seu core business focado nos sistemas de CFTV digital. O empresário Albano Lopes chama a atenção dos mantenedores quanto à necessidade de se estabelecer parcerias com empresas qualificadas para trabalhar com este tipo de suprimento e serviços. “É muito importante que a escola procure empresas especializadas no projeto, venda e instalação do sistema de CFTV” e fuja, conforme observa Albano, dos “kits comercializados nos famosos bolsões de pirataria e contrabando do centro de São Paulo”.
Nesses casos, acrescenta, é comum que o cliente, ao precisar dos arquivos de uma imagem, perceba que ela não foi gravada ou “é de péssima qualidade”. Isso impossibilita “ver” o evento e deixa “a falsa impressão que o sistema de CFTV é inútil, mas na verdade foi feita uma péssima compra buscando somente preço, como se o CFTV fosse um aparelho de TV que se adquire na loja e você mesmo instala”. “O sistema requer acompanhamento de profissional especializado tanto na consultoria e projeto quanto na instalação, pois exige uma rede de infraestrutura dedicada para o cabeamento das câmeras e, principalmente, checar a qualidade, procedência e vida útil dos equipamentos”, afirma.
Neste ano, a AMF traz como novidade o sistema de circuito fechado de TV com até 32 câmeras por gravador digital, anuncia o empresário. Albano destaca ainda a “larga experiência da empresa em consultoria e execução do projeto”, bem como o fato de “trabalhar com a marca própria AMF®”. “Assim o cliente tem certeza da qualidade dos equipamentos utilizados.” Os procedimentos da AMF junto aos clientes englobam desde a vistoria e análise de risco no estabelecimento, “determinando os pontos importantes para a cobertura por câmeras”, ao fornecimento e instalação dos equipamentos. A venda é feita para todo o País, mas a instalação somente entre as escolas da Capital e Grande São Paulo.
A integração dos sistemas representa, por sua vez, um dos principais diferenciais da E-Network Sistemas e Tecnologia, estabelecida há oito anos no mercado. Nesse sentido, os sócios Kátia Cotait e Alexandre Camargo destacam seu know-how em integrar o controle de acesso (com catracas, leitoras de porta, torniquetes e cancelas para controle de veículos, dotado de “software contendo o banco de dados dos alunos, funcionários e professores”) e o circuito de CFTV digital. “Por meio das câmeras, podemos armazenar as imagens, visualizá-las nos computadores da rede intranet ou acessar remotamente via internet”, observa Kátia.
Segundo ela, além da segurança, os produtos facilitam a operação da escola no controle de entrada e saída, eliminam a necessidade de haver muitos funcionários disciplinando os estudantes, observados por meio das câmeras, e propiciam um serviço a mais aos pais. Ela própria, complementa, pode acompanhar do escritório, através da internet e do circuito de CFTV, as aulas de balé de sua filha na escola. “Isso é possível sem riscos, através de uma senha que nos é fornecida pela instituição. Os pais podem assistir às atividades dos filhos”, diz.
Mas a empresária ressalva que as soluções devem acompanhar o perfil de cada estabelecimento. “O CFTV pode ser instalado em qualquer escola, pequena, média ou grande; já o controle de acesso apresenta um melhor custo beneficio para um maior número de alunos”, observa. De qualquer maneira, a tendência é que os preços caiam, pondera Kátia, lembrando que “no sistema de acesso as leitoras biométricas estão cada vez mais confiáveis, e com preços mais acessíveis”.
A E-Network procura desenvolver soluções que atendam às necessidades das mantenedoras, pondera a empresária. Baseada em valores como “transparência, honestidade e ética”, a empresa trabalha com fabricantes e distribuidores de primeira linha, orienta os clientes a fazer o seguro dos equipamentos e oferece um suporte diferenciado na instalação, “pensando em minimizar os problemas futuros de manutenção”. “Sempre solicitamos a eles o aterramento das tomadas elétricas.” A E-Network atua em todo o Estado de São Paulo como instaladora, mas comercializa os produtos para as demais cidades brasileiras, tendo inaugurado, neste ano, sua loja virtual (a www.confiraaqui.com.br), com assessoria via telefone, skype e email.
Serviço:
Alarm Line
11-2950-7170
www.alarmline.com.br | vendas@alarmline.com.br
AMF Segurança Eletrônica
11-2813-0400
www.amfseguranca.com.br | amf@amfseguranca.com.br
E-Network Sistemas e Tecnologia
11-3253-9303
www.e-network.com.br | comercial@e-network.com.br