Matéria publicada na edição 42 | Outubro 2008 – ver na edição online
Limpeza, segurança, recepção, portaria… Serviços como esses, em muitos setores empresariais, são terceirizados. De acordo com as empresas especializadas na área, as escolas têm procurado cada vez mais a terceirização como alternativa para lidar com serviços essenciais no ambiente escolar. A vantagem, neste caso, é que não há a preocupação com contratação de profissionais, treinamento de mão-de-obra, aquisição e manutenção de equipamentos, etc.
O Grupo Pro Security é tradicional neste setor. Desde 1986 no mercado, a empresa atende as áreas de vigilância patrimonial, portaria, limpeza e equipamentos de segurança. De acordo com o diretor comercial da Pro Security, Alexandre Paranhos, para as escolas é importante contar com serviços terceirizados. “Orientamos o funcionário de forma prática e teórica”, afirma. Paranhos complementa que o treinamento de limpeza leva três dias. Já o de segurança é feito em uma academia específica e tem duração de 21 dias. “Temos um treinamento direcionado, que integra a parte humana e eletrônica”, completa. A terceirização de limpeza é um dos serviços mais comuns em escolas. Nessa área, a mão-de-obra especializada faz toda a diferença. “A cada seis meses oferecemos uma espécie de ‘reciclagem’, em que são abordados temas como segurança, higiene e limpeza. O nosso objetivo é que o profissional esteja permanentemente treinado”, garante Paranhos.
Já a Interbank, há cinco anos no segmento, além de terceirizar mão-de-obra para vigilância, portaria, limpeza, copeiras, recepcionistas, entre outras, também oferece equipamentos nas áreas de segurança. Para o diretor da Interbank, Fábio Caram, o diferencial está no atendimento e na aplicação de tecnologias. “Sempre quando iniciamos o trabalho no cliente, fazemos dois treinamentos, um na empresa e outro no local. Também mandamos uma supervisão junto com a equipe para esclarecer dúvidas e orientar para o manuseio dos produtos”, aponta. Fábio destaca a importância da supervisão no local, a orientação para que os funcionários utilizem seus uniformes corretamente e uma boa comunicação entre a equipe, utilizando rádios Nextel. A Interbank ainda oferece para escolas palestras sobre segurança e limpeza.
Já o diretor comercial da GB Serviços Profissionais, Geraldino Luiz Borba, afirma que a terceirização de mão-de-obra em colégios tem muitas especificidades. “Nosso funcionário passa a ser um agente escolar, ou seja, a pessoa que faz a limpeza deve ter um perfil voltado para esse público, como por exemplo, ser comunicativo e paciente com as crianças”, sustenta. E completa: “O porteiro vai orientar os estudantes, verificar indivíduos suspeitos na escola, acompanhar entrada e saída. Trabalhamos com foco na escola.” Segundo Borba, a empresa não recruta, para os serviços em escolas, profissionais com idade abaixo de 35 anos: “O trabalho exige uma pessoa com experiência e que saiba como lidar com situações adversas no ambiente escolar.”
Segurança e prevenção contra acidentes também são aspectos que merecem atenção das empresas de serviços terceirizados. Procedimentos simples evitam problemas e ainda reduzem custos. O Grupo Staff Master, que atua há 11 anos nas áreas de segurança, terceirização de serviços e sistemas eletrônicos de segurança, tem uma preocupação especial com esse assunto. O diretor da empresa, Renato Chapeta, ressalta que a segurança é fundamental para desenvolver um trabalho adequado: “Todos os nossos funcionários, por exemplo, recebem os equipamentos de proteção individual. Uma supervisão acompanha a necessidade de trocar produtos sem condições de uso.” O diretor da Staff Master frisa que o bom desenvolvimento das atividades dos profissionais está ligado a cinco fatores primordiais: recrutamento, treinamento, formação, acompanhamento e reciclagem. Ele ainda ressalta a necessidade do cliente analisar a idoneidade da empresa contratada. “Ao terceirizar algum setor da escola é importante pesquisar se a terceirizada está regularizada, visitar a sede da empresa e alguns de seus clientes, buscar referências comerciais, conhecer os critérios adotados na seleção dos profissionais e analisar a qualidade dos equipamentos utilizados. Com cuidados básicos como estes, além da contratação de uma terceirizada correta, que esteja dentro dos padrões das leis, a empresa contratante se sente mais segura em relação aos funcionários terceirizados”, completa.
Realmente as escolas devem estar atentas na escolha das empresas de terceirização de mão-de-obra. Segundo Rodrigo Aguilera, gerente comercial da Kaer Serviços Terceirizados, há alguns critérios para essa avaliação. “Existem muitas empresas ilegais nesse setor. Por isso, é importante fazer um levantamento da idoneidade, verificar as certidões negativas, se a empresa paga corretamente o INSS, FGTS, entrar no site da Receita Federal, além de visitar os clientes e ainda perguntar aos funcionários se a empresa cumpre as obrigações salariais”, alerta. Aguilera acredita que essa é uma maneira de evitar problemas no futuro. “A escola é co-responsável junto com a empresa, em caso, por exemplo, de ações trabalhistas. Se a terceirizada deixa de pagar o funcionário, a segunda responsável é a escola, que pode arcar com esse custo. Então, a recomendação é se certificar desses detalhes antes da contratação”, justifica.
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