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Lei do Bullying: Como algumas escolas já enfrentam esse problema

A lei que obriga escolas e clubes a adotarem medidas de prevenção e combate ao bullying foi aprovada pela presidente Dilma Rousseff na sexta-feira, dia 6 de novembro. A contar dessa data, a lei passa a vigorar dentro de 90 dias. Se para muitas escolas o atendimento à nova lei se tornará um grande desafio, para algumas escolas a questão da violência já vem sendo resolvida com trabalhos de desenvolvimento das habilidades socioemocionais dos alunos. E com resultados bem positivos.

“Quando se trabalha a inteligência emocional do aluno, oferecemos a ele condições de lidar com determinadas situações de uma maneira mais tranquila, controlando melhor seus sentimentos, possibilitando atitudes mais sensatas. Além dos benefícios que isso traz para o aprendizado das disciplinas tradicionais, como matemática, história e geografia, por exemplo, há também avanços nas relações interpessoais. Servindo, inclusive, no combate a casos de bullying”, diz Suzette Renault de Carvalho, Coordenadora de Novos Projetos da Conceito Escolas Inteligentes.

A Conceito é a credenciada no Estado de São Paulo a aplicar o Programa Escola da Inteligência, metodologia de ensino desenvolvida pelo psiquiatra e escritor Augusto Cury, já adotada por algumas escolas da rede pública. De acordo com Suzette, a metodologia ajuda a aumentar o rendimento intelectual e a aprendizagem dos alunos, a desenvolver a postura empreendedora e a criatividade, as relações interpessoais entre gestores, professores, alunos e família, a promover a melhora da autoestima de alunos e professores, o trabalho em equipe e a reduzir os índices de violência como o bullying, a evasão escolar e o uso de drogas nas escolas.

“Temos o exemplo de uma escola, em Mairiporã, que adotou a metodologia no início do ano letivo. Apesar do pouco tempo, professores já relatam a satisfação com os resultados alcançados, apontando a evolução dos alunos. Seja pela melhora no rendimento como também no comportamento deles. Estão mais disciplinados, mais participativos e mais solidários também”, conta Suzette.     

No Brasil, o programa desenvolvido pelo Augusto Cury já é utilizado por mais de 160 mil alunos, tanto da rede pública quanto da rede privada de ensino. E países como Espanha, Alemanha, China e Estados Unidos já têm interesse em também adotar o programa.

 

 

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