Por Rafa Pinheiro / Fotos Divulgação
Diante de tantos fatos marcantes que atravessamos ao longo deste ano, sem abandonar os efeitos da pandemia de Covid-19 que ainda ressoam em variadas camadas sociais, o que podemos esperar da educação em 2023?
A educação – e seus intrínsecos desenvolvimentos – é reconhecida como um denso processo ininterrupto de mudanças. E, se expandirmos essa ideia, temos visto muitas mudanças que ocorreram tanto no sistema educacional como no cotidiano social. Em uma breve retrospectiva, o ano de 2022 teve importantes alterações. O aumento da população vacinada, incluindo crianças e adolescentes, contribuindo para o retorno às aulas presenciais; o início da implantação do Novo Ensino Médio e as discussões sobre o novo ENEM. Além das eleições, realizadas no segundo semestre, e que nortearão as decisões políticas nos próximos quatro anos.
Diante dessas mudanças – e de tantas outras, sem deixar de lado os efeitos em variadas áreas que ainda carregamos da pandemia de Covid-19 – o que podemos esperar da educação em 2023? A partir dessa pergunta, trouxemos, neste especial que contempla os meses de dezembro/2022 e janeiro/2023, falas de profissionais que atuam em diversas áreas refletindo sobre o próximo ano letivo. Confira:
“O ano de 2023 terá um novo Ministério da Educação e isso pode ser determinante para a retomada de políticas públicas estruturantes na garantia dos direitos das crianças e dos adolescentes, por conseguinte ao direito à educação. Os últimos anos foram marcados não apenas pela pandemia da Covid-19 e seus efeitos sobre os sistemas de ensino, escolas, professores, famílias e crianças, como também a volta de problemas que já tínhamos melhorado nas últimas décadas.
Um destes problemas que retornaram foram as taxas alarmantes de abandono escolar. A última pesquisa da Unicef deste ano intitulada Educação Brasileira em 2022 – A voz de adolescentes revelou que 11% das crianças entre 11 e 19 anos estão fora da escola. Portanto, a primeira projeção é que políticas de busca ativa de estudantes e apoio às famílias mais vulneráveis sejam intensificadas, contando com o papel ativo da União que, infelizmente, esteve ausente na coordenação das políticas educacionais nos últimos quatro anos.
2023 é o ano também em que a sociedade civil, especialistas, famílias e inúmeros estudantes com deficiências aguardam a suspensão definitiva pelo Supremo Tribunal Federal do Decreto 10.502/2020. Este Decreto presidencial de setembro de 2020 instituiu a Nova Política de Educação Especial. Não há dúvidas da necessidade de revisão e do aprimoramento da Política de Educação Especial em nosso país. Contudo, o Decreto é inconstitucional ao prever que estudantes com deficiência sejam avaliados, e que essa avaliação determine se eles devem ou não estar na escola comum. Além disso, ele caracteriza como educação serviços especializados segregados e clínicos. Em pouco tempo, o Decreto abriu um precedente para o aumento de recusa velada de matrícula de estudantes com deficiências da rede regular de ensino, ou seja, exclusão escolar. Os dados do próprio Censo Escolar do MEC comprovam isso. Em 2021, pela primeira vez em 11 anos, houve um aumento das matrículas em classes e escolas segregadas da escola comum de estudantes com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e com altas habilidades/superdotação.
Com a perspectiva da suspensão definitiva do Decreto em 2023, o Brasil pode dar continuidade à política de educação especial no rumo certo: fazendo cumprir a meta 4 do Plano Nacional de Educação, em especial na ampliação do Atendimento Educacional Especializado, maior acessibilidade física na infraestrutura escolar e retomada da formação de professores em uma perspectiva inclusiva e não clínica-médica como o Decreto estimula.”
Raquel Franzim – Diretora de educação e cultura da infância do Instituto Alana
“O cenário educacional apresenta diversos desafios não somente para 2023, mas para os anos seguintes. O primeiro aspecto a ser considerado é o fato de que os alunos ainda sofrem os efeitos do cenário pandêmico. Muitos deles encontraram dificuldades de aprendizagem durante os dois anos, por isso entendo que esse é um dos maiores desafios. É imprescindível, portanto, aplicar diferentes ferramentas de avaliações diagnósticas que permitam mapear as lacunas de aprendizagem, bem como construir planos de ação pedagógica para recuperar essas lacunas. Vale destacar que as intervenções não devem se restringir unicamente à assimilação de conteúdos, uma vez que é fundamental analisar o aluno como um todo, desde sua socialização, suas habilidades socioemocionais, o contexto de aprendizagem, entre outros. É válido ressaltar também a necessidade de acolhimento, demanda que tem se mostrado latente.
Dificuldade de concentração e atenção – cercados de mídias sociais, de conflitos internos, externos e de excesso de tarefas, os alunos têm mostrado uma dificuldade de concentração além da já existente. Estamos olhando um cenário que requer intervenções pedagógicas diferenciadas e aulas mais dinâmicas (metodologias ativas, recursos tecnológicos, etc.)
Outro desafio que posso mencionar está relacionado à implantação da reforma do Ensino Médio e ao novo ENEM, que terá sua aplicação em 2024. Embora existam lacunas e interrogações sobre esse processo, como a divulgação da matriz do novo ENEM, já temos acesso a documentos que apontam para uma direção diferente do que se imaginava num primeiro momento. Um exemplo seria os objetos de conhecimento, que continuaram pertinentes para a prova, principalmente no que se refere aos itinerários formativos. Assim sendo, entendo que escolas/editoras que não construírem seus currículos observando esse cenário podem ter problemas.
O uso de recursos tecnológicos no ensino é outro ponto relevante. Durante a pandemia, escolas e professores avançaram muito no que tange à utilização desse tipo de recurso. Aprendemos que a tecnologia pode ser grande aliada na potencialização do processo de ensino e aprendizagem quando acompanhada de uma metodologia e com isso fomos capazes de entender, também, aquilo que funciona melhor ou até aquilo que não funciona para cada uma de nossas turmas. Com a volta do cenário presencial, não podemos e nem devemos descartar esses aprendizados. Os ganhos relativos à escala e à produção de diagnósticos são imensos e devem continuar. Não é um caminho fácil e nem constante, retrocessos acontecem e adaptações são necessárias, no entanto, trata-se de um elemento primordial para a formação de uma geração nativa digital.”
Cláudio Falcão – Diretor do Sistema de Ensino pH
“O setor educacional privado tem enfrentado inúmeros desafios cotidianos e o próximo ano não será mais calmo. Além da crise financeira que afeta as famílias de modo geral, os desafios pedagógicos incluem questões históricas, e demandas novas do pós-pandemia.
Não se pode mais adiar o enfrentamento do alinhamento da Base Nacional Comum Curricular com os currículos praticados pelas instituições escolares, portanto, a concretização de um projeto centrado na construção de competências deve sair do papel, e a prova definitiva dessa mudança será a avaliação. Os profissionais da escola básica, especialmente das nove séries do Ensino Fundamental, precisam aprender a avaliar competências e não apenas os conteúdos das disciplinas.
Além disso, o gestor já não pode mais tomar decisões com base na intuição ou impressão, é necessário obter dados concretos e organizados sobre os resultados das ações pedagógicas. Portanto, além de foco na construção e avaliação de competências, será preciso registrar, organizar, analisar dados e gestar planos de ação e partir deles. E estes procedimentos são inegociáveis quando a escola pretende encarar seriamente as defasagens que a pandemia criou. Um mapeamento objetivo que vá além de um diagnóstico apressado é urgente!
Por outro lado, no âmbito das novas demandas, as escolas não poderão se furtar do enfrentamento da questão da diversidade, e não basta ter em seu quadro discente alunos com deficiência, será preciso saber, com clareza, como apoiar seu desenvolvimento. A questão étnico-racial também será um grande desafio, pois já não é mais possível deixar de combater o racismo estrutural no país e as escolas têm papel determinante nesta luta. A reforma do Ensino Médio segue sendo um grande desafio para todos e a esperança é que o MEC saia da letargia que viveu e passe a desenvolver políticas públicas de apoio a este processo.”
Sônia Barreira – Diretora pedagógica da Bahema Educação
“O uso das tecnologias educacionais e o desenvolvimento das competências socioemocionais são grandes temas para o ano de 2023. Para estimular o engajamento estudantil, gestores escolares, diretores, professores, devem inserir as tecnologias, que já fazem parte da vida dos estudantes, por meio de experiências criativas que façam sentido para o trabalho docente e os levem ao uso responsável dessas ferramentas e o desenvolvimento do senso crítico sobre os conteúdos disponíveis.
Mais do que um material didático, tecnologias educacionais são capazes de promover uma educação de forma que os estudantes assumam o protagonismo, possibilitando a criação de ambientes imersivos e seguros para a aprendizagem.
Na mesma medida, a saúde mental de jovens e crianças nunca esteve em tanta evidência. O tema se tornou de grande importância e abre um caminho fundamental para que os estudantes aprendam a lidar com as próprias emoções, em um mundo altamente conectado, veloz e mutável. Vale destacar que, o comprometimento com o desenvolvimento de competências socioemocionais é a base da orientação pedagógica nacional por meio da BNCC, assim como nos Projetos de Vida, descritos na parte flexível do currículo do Novo Ensino Médio.
É com este olhar que a Árvore tem entre suas iniciativas o Sentir, programa de educação socioemocional, desenvolvido em parceria com o Educa. Por meio de uma trilha de aprendizados, orienta a comunidade escolar e ajuda os alunos desenvolverem novas habilidades para lidar com os conflitos da vida contemporânea, os desafios da vida pessoal, assim como as exigentes demandas do mercado de trabalho.”
André Sampaio – Especialista Árvore e Professor de Ensino Médio
“Se 2022 foi o ano em que os itinerários formativos do Ensino Médio entraram em vigor, 2023 vai ser marcado pela continuidade da consolidação dessa mudança, que trouxe para os jovens a oportunidade de escolherem áreas de conhecimento de seu interesse e, dessa forma, construírem com maior autonomia seus projetos de vida. E aqui destacamos o quinto itinerário, de formação técnica e profissional, como umas das opções de flexibilização curricular. Ainda que os estados (principais responsáveis pela oferta de Educação Profissional e Tecnológica na rede pública) estejam trabalhando para ampliar e democratizar a oferta de Educação Profissional e Tecnológica (EPT), essa modalidade ainda é pouco difundida. Um relatório que a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), elaborado a pedido do Itaú Educação e Trabalho, mostrou que a média de jovens em cursos técnicos é de 42% nos países membros da OCDE, enquanto no Brasil, ainda é de apenas 11%. Pesquisa recente do Atlas das Juventudes, também realizada com apoio do Itaú Educação e Trabalho, revelou que quase metade dos 16 mil jovens entrevistados consideram que os conteúdos mais importantes na escola estão relacionados à preparação para o mundo do trabalho. Esse é um desejo deles, que precisamos atender.
O desenvolvimento do ensino profissionalizante no Brasil é ainda mais urgente quando levamos em consideração que o país vive um momento de bônus demográfico, quando há mais jovens do que idosos na população. É uma rara janela de oportunidade, que não está sendo propriamente aproveitada. Segundo o levantamento Education at a Glance, realizado em 2022 pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), 35,9% dos jovens brasileiros de 18 a 24 anos não estudam e nem trabalham. A falta de oportunidades e de uma educação que dialogue com o mundo do trabalho levou a uma taxa de desemprego nessa faixa etária de 18% no terceiro trimestre de 2022, acima da média geral da população que foi de 8,7%, segundo dados do IBGE.
É urgente ampliar e democratizar a oferta de qualidade da EPT no Brasil. A meta 11 do Plano Nacional de Educação (PNE) estabelece que, até 2024, devem ser triplicadas as matrículas da EPT de nível médio, assegurando a qualidade e pelo menos 50% da expansão no segmento público. Nosso prazo para cumprir esse compromisso está encerrando. Para isso, é fundamental garantirmos cursos técnicos que atendam aos anseios dos jovens e que estejam articulados com o potencial socioeconômico e ambiental local, em ações intersetoriais, que aproximem cada vez mais escola, setor produtivo e sociedade. Temos essa oportunidade, por exemplo, a partir da constante modernização do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos (CNCT), do Ministério da Educação (MEC), um documento vivo e que pode contar com melhorias sugeridas pelas instituições de ensino. Esse diálogo intersetorial é fundamental, uma vez que a Educação Profissional e Tecnológica precisa estar articulada à estratégia de desenvolvimento econômico e social do país. Além disso, é necessário que as redes de ensino atuem, neste ano, para garantir a constante formação, valorização e contratação de docentes, para que atendam às mudanças do Ensino Médio.
Em 2023, há muito a ser feito por todas as frentes envolvidas com educação, para resgatar e fortalecer esse direito fundamental das crianças e dos jovens. Além das ações de responsabilidade direta das instituições de ensino nesse sentido, cabe acompanhar de perto a agenda nacional sobre esse tema, principalmente em políticas direcionadas a fortalecer a Educação Profissional e Tecnológica, que garantam oportunidades de futuro para as juventudes.
Neste novo ano que se inicia, debates públicos e coletivos devem ser direcionados a ações como a recomposição da aprendizagem pós-pandemia, a constituição de uma Política Nacional de Educação Profissional e Tecnológica, novo ENEM, financiamento da EPT, Plano Nacional de Educação, entre outras medidas urgentes para contribuir com a formação dos jovens e promover a inserção digna no mundo do trabalho.”
Diogo Jamra – Gerente de articulação do Itaú Educação e Trabalho
“Do ponto de vista do Novo Ensino Médio, o Colégio Anglo Chácara Santo Antônio está seguindo o caminho da implantação, avançando ano a ano, e com previsão de se concretizar em 2024. Ao meu ponto de vista, a experiência trazida do ano de 2022 ajuda a melhorar para 2023, principalmente na disciplina de Itinerários Formativos, composta por uma série de novidades na forma do conteúdo, e em como é trabalhado. Para muitos professores, isso poderá trazer algumas dificuldades, o que é muito natural. A ideia é que no próximo ano, durante as reuniões pedagógicas, nós consigamos alinhar todas as dúvidas, e ter um ano melhor, com o material sendo rodado com mais eficiência, a partir da experiência de 2022.
Por fim, uma última reflexão é que o ano de 2022 prometia ser um ano mais tranquilo com o abrandamento da pandemia, e que as coisas voltariam ao normal. Mas, pelo contrário, foi um ano muito desafiador nas questões emocionais, em relação as dificuldades de aprendizado e entre os alunos. Entendemos que as consequências dos dois anos de pandemia não seriam totalmente superadas em 2022. Ainda achamos que no ano de 2023 ainda existam problemas decorrentes da pandemia, mas a ideia é que com o passar do tempo, as coisas vão melhorando. Esperamos um 2023 desafiador, porém melhor do que 2022.”
Lucas Seco – Diretor do Colégio Anglo Chácara Santo Antônio
“O ano de 2022 foi um ano de transição na educação, além de muito aprendizado, recomeços e, principalmente, de superação. A retomada do ensino na modalidade presencial trouxe inúmeros desafios tanto para estudantes, famílias, professores e líderes a frente da gestão escolar. Durante este ano as escolas tiveram um empenho maior em desenvolver um trabalho socioemocional consistente, haja vista o impacto causado nas relações em virtude do isolamento social.
Entendemos que em 2023 o trabalho socioemocional deve ser ainda mais forte em todas as escolas, considerando os inúmeros produtos e materiais didáticos que tratam deste tema e que estão disponíveis para consulta e adoção. Isso comprova a grande tendência de 2023, o que era antes feito de forma intuitiva agora ganha plataforma, aplicativos e consultorias que auxiliam escolas e estudantes neste trabalho. O mesmo deve acontecer com a educação financeira, que ganhou enorme relevância devido ao impacto econômico que afetou muitas famílias.
Para o Ensino Médio, 2023 será o segundo ano de implantação dos Itinerários Formativos. Todas as escolas aprenderam muito sobre os conteúdos, modelos de aula e áreas de interesse dos alunos, e para 2023 é esperado que consigam aprimorar o currículo de cada uma das áreas gerando maior engajamento por parte dos estudantes. Uma grande expectativa é um entendimento mais claro de como será o novo ENEM, haja vista que cada escola pôde optar pelas temáticas e área de conhecimento que tivessem maior aderência por parte dos estudantes.
Com professores e estudantes já readaptados ao modelo presencial, 2023 deverá ser o ano da retomada do ritmo de estudo. Depois de um ano de recomeços e encaminhamentos visando a superação das dificuldades encontradas em 2020 e 2021, agora é o momento de avançar aproveitando todos os recursos que aprendemos a utilizar durante a pandemia: a tecnologia, com o melhor do que há no mundo digital junto ao imprescindível contato humano permeando as relações sociais.
E juntamente com a evolução do contato social, a utilização de metodologias de ensino diferenciadas, que possibilitem a interação, a colaboração, a construção da autonomia e do protagonismo dos alunos, é fator fundamental para o desenvolvimento completo do estudante. Escolas que tragam essa inovação também no formato das aulas terão melhores resultados e conseguirão atender de forma mais holística as necessidades de uma sociedade em transição.”
Victor Hugo Santana – Diretor da rede de escolas Luminova
“Podemos dizer que a educação deve estar sempre dois passos à frente, para se manter atualizada e gerando engajamento dos estudantes, que, em sua maioria, são jovens e cada vez menos se encaixam nos padrões criados pelo ensino tradicional. Em um cenário dominado por pessoas superexpostas à informação que chega rapidamente de todos os lados e impactadas pelas consequências da pandemia, que mudou definitivamente a forma de aprender, a tecnologia vem transformando o segmento. Para 2023 a Edusoft separou algumas tendências que devem reforçar este novo momento da educação no Brasil:
Aprendizagem híbrida: O aprendizado em formato híbrido combina aulas presenciais com exercícios e atividades online, com o auxílio de tecnologias, como o computador do aluno, celular ou tablet com acesso à internet. As vantagens deste modelo incluem o estímulo ao protagonismo estudantil e criação de um espaço individualizado, para que o estudante possa ter autonomia na sua aprendizagem. O plano de aula do professor deve ser atraente e promover a disciplina do estudante com relação ao foco nas atividades, além de integrar as atividades, de acordo com a realidade de cada turma.
Personalização do aprendizado: Como consequência da digitalização da educação, é possível utilizar ferramentas que levem em conta os interesses, conhecimentos e dificuldades individuais dos alunos. Assim pode-se aprimorar o potencial individual de cada um. Uma plataforma de ensino que promova a digitalização e a facilidade da aplicação do modelo híbrido, ajuda o professor a alcançar mais facilmente esta personalização para cada estudante e assim conquistar o melhor engajamento dos alunos nas atividades e no aprendizado.
Educação inclusiva: A tecnologia vem tornando cada vez mais fácil incluir os estudantes com deficiências físicas ou psíquicas em um contexto educacional melhor e mais preparado. Além de facilitar o acesso à informação e adaptação dos alunos às aulas, com aplicativos e dispositivos que promovam esta inclusão, a possibilidade de gestão remota de informações também diminui drasticamente a necessidade de locomoção dos estudantes e seus pais ou responsáveis.
Gestão escolar otimizada: Professores, diretores, alunos e equipe administrativa se beneficiam de softwares educacionais. Eles podem ajudar na captação de alunos, além de reduzir a evasão escolar, já que é mais fácil visualizar alunos faltantes e entrar em contato com os mesmos ou seus responsáveis. Com relação à aprendizagem, plataformas digitais favorecem o melhor controle de notas e desempenho dos estudantes.”
Michel Robert Weigmann – CEO da Edusoft, edtech pioneira no desenvolvimento de soluções de gestão educacional