A Pesquisa Game Brasil está em sua quarta edição, trazendo o cenário atual do mercado de games com diversas abordagens dos hábitos de consumo nas principais plataformas de jogos e com diversos cruzamentos e análises comparativas. Realizada pela SIOUX, agência de tecnologia interativa referência nacional em games e gamificação; pela BLEND NEW RESEARCH, empresa de pesquisa especializada em consumo; e pelo núcleo de Estudos e Negócios em Marketing Digital da ESPM, a PGB2017 é a nova leitura de campo que traça o perfil do gamer brasileiro que contou com o reforço de outros profissionais de mercado e da academia. Este novo painel teve o apoio da empresa Homo Ludens trazendo sua expertise no setor, principalmente na abordagem da psicologia dos gamers.
Seguindo os mesmos processos dos anos anteriores, a pesquisa teve a participação de 2.947 pessoas entrevistadas em 26 Estados e no Distrito Federal, entre os dias 1 e 16 de fevereiro. O gamer brasileiro se consolida com o perfil multiplataforma – 74% jogam em mais de um dispositivo. O smartphone continua o mais popular (77,9%), seguido de computadores (66,4%) e consoles (49%). Apesar de toda a popularidade dos jogos, apenas 6,1% dos entrevistados se consideram “hardcore gamers”. A maioria se identifica como um consumidor casual, que utiliza os jogos somente como uma forma simples de entretenimento (54,1%).
O dispositivo preferido para jogar é o smartphone, escolhido por 37,6% dos gamers, seguido de consoles (28,8%) e o computador (26,4%).
A categoria de jogos preferida foi Estratégia (50,9%), seguida de Aventura (45%). Um fato interessante é que esses dois tipos de jogos estão entre os preferidos para ambos os sexos, no entanto, jogos de Ação, Corrida e Esportes marcam presença apenas no Top 5 dos homens, enquanto jogos de Cartas, Match Three e Trívia são aqueles que completam o Top 5 feminino.
Há diversos locais onde o consumidor joga. Com a mobilidade dos smartphones, 60,7% dos entrevistados afirmam jogar quando estão em deslocamento / trânsito (ônibus, metrô ou carro). Porém, ao contrário das pesquisas anteriores, este não se consagrou como o momento de maior consumo de jogos, já que 71% dos gamers também afirmaram utilizar o smartphone para jogar em casa.
Mulheres: Respeito pela igualdade e valorização da diversidade
Sim, as mulheres se consolidam no segmento de games: pelo segundo ano consecutivo, elas representam a maioria dos jogadores no país (53,6%). O interessante é observar que games, contudo, não são colocados como prioridade no momento de entretenimento por elas: as jogadoras preferem, antes, ir ao cinema, sair com os amigos e acessar as redes sociais, do que efetivamente jogar. Isto acaba refletindo na definição que elas próprias dão ao seu ato de jogar, definindo-se como “casual gamers” (59%).
A plataforma mobile é a preferida por 53,3% das mulheres para jogar. Como justificativa, apontaram a mobilidade, seguida da praticidade. Além disso, segundo as entrevistadas, um jogo perfeito é aquele que possui “diversas fases, para ir passando de nível”, uma mecânica centrada na “definição de uma estratégia” e um mood “leve, para distrair / passar o tempo”.
Elas também costumam enviar mensagens via apps de comunicação (97,5%), tirar fotos (96,6%) e acessar as redes sociais (96,5%). Já quando falamos das categorias favoritas na plataforma, os gêneros preferidos são: Ação e Aventura (61,9%) e Estratégia (57,1%). Família (54,9%).
Entre os consoles, é interessante observar que o videogame preferido é o Xbox 360 (37%). Assim como a média geral, elas costumam jogar entre 1 e 3 horas por semana.
Quando jogam em console, costumam jogar mais socialmente (na companhia de seus amigos em casa) comparado com os homens (71% delas jogam acompanhadas contra apenas 55% dos homens). Para isso, 60% das jogadoras utilizam a opção multiplayer de seus games favoritos. No entanto, ao mesmo tempo em que costumam jogar mais na companhia de outras pessoas, as mulheres não organizam campeonatos caseiros (86% não aderem a essa prática, enquanto 55% dos homens o fazem).
Por fim, para saber as novidades de jogos e aplicativos para comprar e/ou baixar, as mulheres utilizam, principalmente, as redes sociais (50%), os amigos (39%) e o YouTube (34%).
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