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Qual o impacto da educação financeira nas escolas?

A inserção da educação financeira nas instituições de ensino contempla a premissa básica de todos processo educacional – a formação integral de alunos e alunas. Além de preparar os/as estudantes para as demandas contemporâneas, o conhecimento financeiro auxilia na gestão dos recursos, bem como estabelece uma relação responsável com o dinheiro, o consumo e a administração de projetos futuros

A estrutura educacional, especialmente nos últimos anos, passa por mudanças significativas. À luz da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e da reforma do Novo Ensino Médio, observamos que as rotas educacionais tentam se aproximar ao máximo da realidade dos/as estudantes e, consequentemente, tentam se adequar às necessidades que emergem na contemporaneidade.

Nesse processo de reconfiguração curricular, a educação financeira adentra nas escolas como um tema transversal, necessário para estudantes do ensino básico ao ensino médio. O conhecimento financeiro envolve características essenciais para lidar com o dinheiro, como: a importância e a administração do recurso financeiro, controle de gastos, a gestão da crise financeira, a poupança e, sobretudo, o fomento de uma nova cultura brasileira baseada na responsabilidade financeira. Em 2023, por exemplo, o endividamento das famílias brasileiras chegou a 78,3%, segundo dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Para adentrar nessa discussão, preparamos um especial para esta edição com falas de especialistas que atuam em diversas áreas da educação para comentar sobre a importância do ensino da educação financeira na rotina escolar e como inserir esse aprendizado nas escolas. Confira!

Reinaldo Domingos – Presidente da DSOP Educação Financeira.

“A educação financeira na rotina escolar deixou de ser um diferencial para se tornar uma necessidade urgente diante das mudanças no consumo e do avanço da digitalização. Desde cedo, preparar crianças e adolescentes para lidar de forma saudável com o dinheiro é fundamental para promover cidadania, autonomia e bem-estar. Contudo, é preciso ter em mente que a educação financeira é uma ciência humana que busca a autonomia financeira, fundamentada por uma metodologia baseada no comportamento”, explica Reinaldo Domingos. Ele reforça que o objetivo é formar indivíduos capazes de sonhar, realizar e manter uma vida equilibrada.

“Para que a educação financeira gere resultados reais, é preciso ir além dos cálculos e das noções básicas de orçamento. A abordagem deve estimular consciência sobre consumo, planejamento de curto, médio e longo prazos e a relação emocional com o dinheiro. Ela precisa desenvolver o equilíbrio entre o ser, o fazer, o ter e o manter”, pontua Domingos. Isso significa ajudar os estudantes a criarem um modelo mental sustentável que os prepare para decisões conscientes em toda a vida.

Gisele Michelin – Diretora educacional da DSOP

“Outro ponto essencial é a integração dessa temática às demais disciplinas e à comunidade escolar. A educação financeira dialoga diretamente com áreas como matemática, ciências humanas e sociais. Ela enriquece o aprendizado, promove pensamento crítico e prepara o estudante para situações reais”, destaca Gisele Michelin. Ela observa ainda que, ao levar esse aprendizado para casa, o aluno pode influenciar positivamente o comportamento financeiro da família, gerando um impacto que ultrapassa os muros da escola.

“A implementação estruturada desse conhecimento no currículo traz benefícios institucionais e sociais. Além de fortalecer a marca da escola e reduzir índices de inadimplência, contribui para formar cidadãos conscientes e preparados para os desafios econômicos do futuro. Educação financeira é um direito. Quando bem aplicada, constrói uma sociedade mais equilibrada, resiliente e capaz de transformar sonhos em realidade. Não é um acessório; precisa ser parte central da formação dos cidadãos, sendo que a falta desse conteúdo impacta negativamente na vida de todas as pessoas”, complementa Gisele Michelin.

Reinaldo Domingos – Presidente da DSOP Educação Financeira; e Gisele Michelin – Diretora educacional da DSOP

 

Geovane Malta – Diretor Executivo da Editora Projeto Educando: Educação Financeira, Empreendedorismo e Tecnologia

“A preparação para a tomada consciente e responsável de decisões financeiras ao longo da vida deixou de ser um conhecimento opcional, se impondo, cada vez mais, como uma competência essencial a todas as pessoas. Assim, o ensino da educação financeira, bem como do empreendedorismo, consubstancia-se na capacitação indispensável às crianças e adolescentes, para que no futuro saibam lidar com dinheiro, planejar sabiamente seus gastos, poupar, investir e gerir sua vida com autonomia e equilíbrio.

Incluir a educação financeira na rotina escolar é vital para a formação de cidadãos, que além de estarem preparados para enfrentar os desafios econômicos na vida adulta, terão a perspicácia necessária para o reconhecimento das boas oportunidades e o discernimento para aproveitá-las.

Para que a inserção da Educação Financeira nas escolas se dê de modo descomplicado e sem transtornos tanto para os estudantes quanto para os educadores, faz-se substancial a adoção de um material didático de qualidade, que torne o processo de aprendizagem dinâmico e envolvente. Esse material deve ter sido elaborado com linguagem acessível, adequado à idade do aluno e precisa conter inúmeras atividades práticas para que os conceitos de extrema importância, como renda, consumo consciente, orçamento, juros e muito mais, sejam assimilados com facilidade pelos alunos.

Ao investir na educação financeira e no empreendedorismo desde cedo, as escolas contribuem para a formação de cidadãos conscientes e preparados para o futuro. Afinal, educar para o uso inteligente dos recursos é educar para a vida”.

Geovane Malta – Diretor Executivo da Editora Projeto Educando: Educação Financeira, Empreendedorismo e Tecnologia

 

Luciana Ikedo – Planejadora financeira CFP e autora do livro “Vida Financeira – Descomplicando, economizando e investindo”

“A educação financeira na rotina escolar é muito mais do que aprender a lidar com números. É sobre preparar crianças e jovens para tomarem decisões conscientes ao longo da vida, entendendo que dinheiro é uma ferramenta para alcançar objetivos, e não um fim em si mesmo. Quando ensinamos desde cedo conceitos como troca, planejamento e prioridades, ajudamos a desenvolver habilidades que impactam diretamente o futuro, como disciplina, visão de longo prazo e responsabilidade com recursos.

Para que isso funcione de verdade, é importante que o ensino vá além da teoria. Trazer o assunto para a realidade dos alunos faz toda a diferença. Simulações de orçamento, projetos de planejamento de eventos, cálculos para uma viagem ou até a administração de uma cantina escolar são exemplos práticos que ajudam a fixar conceitos. A disciplina, que se tornou obrigatória no currículo em 2020, ainda enfrenta o desafio de capacitar professores para que abordem o tema de forma acessível, envolvente e conectada ao dia a dia.

Também acredito que a educação financeira não deve ser uma ‘matéria à parte’, mas um tema que dialogue com outras áreas do conhecimento. É possível integrá-la à matemática, geografia, ciências sociais e até às artes, criando projetos interdisciplinares que mostram como o dinheiro circula e afeta diferentes aspectos da vida. E mais: a parceria com as famílias é essencial. Quando a escola e a casa falam a mesma língua, a criança tem muito mais chances de colocar em prática o que aprendeu.

Por fim, gosto de falar sobre ‘arquitetura de escolha’: criar condições para que, mesmo diante de impulsos ou pressões, a decisão seja mais consciente. Isso vale para adultos e, principalmente, para jovens que estão começando a lidar com dinheiro. Se quisermos uma geração mais preparada para equilibrar sonhos e responsabilidades, precisamos começar agora, com um ensino consistente e próximo da vida real, formando cidadãos que não apenas façam contas, mas que saibam construir um futuro financeiro seguro e sustentável”.

Luciana Ikedo – Planejadora financeira CFP e autora do livro “Vida Financeira – Descomplicando, economizando e investindo”

 

Andrea Moraes – Diretora pedagógica do Ensino Fundamental I e II do Colégio Lumen Verbi

“A educação financeira vem ganhando espaço nas escolas como ferramenta essencial para a formação de crianças e adolescentes mais autônomos e conscientes. Mais do que lidar com dinheiro, o aprendizado estimula o pensamento crítico e a tomada de decisão responsável, competências que ajudam a construir um futuro mais equilibrado e próspero. Desde cedo, ao diferenciar o que é necessidade do que é supérfluo, o estudante amplia sua capacidade de análise e aplica esse conhecimento em diversas áreas da vida.

Para que esse conteúdo seja efetivo, a prática precisa ir além da teoria. Jogos com transações fictícias, simulações de planejamento financeiro e dinâmicas em sala de aula transformam o processo em algo lúdico e conectado ao cotidiano. Ao administrar uma quantia simbólica, por exemplo, os alunos aprendem a planejar compras, priorizar escolhas e exercitar responsabilidade de forma estratégica.

No Colégio Lumen Verbi, essa experiência é aprofundada na disciplina de empreendedorismo. Durante as aulas, os estudantes são desafiados a criar campanhas, protótipos e soluções de negócios com foco em sustentabilidade social e ambiental. Ao organizar arrecadações de roupas, alimentos ou itens de higiene, eles vivenciam na prática a gestão de recursos coletivos e compreendem o impacto de suas decisões na comunidade, fortalecendo valores como ética, solidariedade e cooperação.

Mais do que ensinar a poupar ou gastar, a educação financeira deve ser encarada como um preparo para a vida. Em um cenário em que o consumo está a um clique de distância, formar cidadãos conscientes, criativos e capazes de tomar decisões equilibradas é um passo essencial para transformar não apenas o futuro individual, mas também o coletivo”.

Andrea Moraes – Diretora pedagógica do Ensino Fundamental I e II do Colégio Lumen Verbi

 

Thiago Godoy – Educador financeiro, sócio cofundador da BEM EDUCAÇÃO e fundador e CEO da Papai Financeiro

“Educação financeira na escola é preparar o aluno para a vida real. Não adianta formar jovens que sabem resolver equações, mas não entendem como controlar um orçamento ou planejar um sonho. Quando esse tema entra na rotina escolar, ele ajuda a desenvolver responsabilidade, pensamento crítico e autonomia. O aluno aprende que dinheiro não é só para gastar, mas uma ferramenta para construir o futuro.

Para inserir esse aprendizado, o segredo é trazer o assunto para o dia a dia das aulas. Ele pode aparecer na Matemática, quando se fala de porcentagem e juros; em História, ao mostrar como a economia moldou sociedades; em Língua Portuguesa, debatendo consumo e propaganda. Assim, o aluno percebe que a educação financeira não é algo à parte, mas está conectada a tudo.

Outro ponto é que o aprendizado precisa ser vivido. Simulações de orçamento, jogos de troca, desafios de empreendedorismo ou projetos em que a turma tenha que gerir um recurso limitado ajudam os alunos a entender na prática como tomar decisões financeiras. Quanto mais eles experimentam, mais sentido o conteúdo faz.

No fim, incluir educação financeira na rotina escolar é investir em cidadãos mais preparados. É dar aos jovens ferramentas para que saibam ganhar, gastar, poupar e investir com consciência. E, principalmente, é mostrar que dinheiro é um aliado para realizar sonhos, e não um problema que deve ser evitado”.

Thiago Godoy – Educador financeiro, sócio cofundador da BEM EDUCAÇÃO e fundador e CEO da Papai Financeiro

 

Nadia Moya – Especialista em Pedagogia da Matific

“A educação financeira na escola não é um conteúdo extra, mas uma ferramenta para a vida. Quando integrada de forma prática e significativa, ela contribui para formar indivíduos mais preparados, conscientes e responsáveis, com impacto positivo tanto pessoal quanto social.

A educação financeira é uma competência essencial para a formação integral dos alunos, ao contribuir para o desenvolvimento da autonomia, do pensamento crítico e da tomada de decisões conscientes. Ao ser incorporada ao currículo escolar, ela prepara os estudantes para lidar com situações reais do cotidiano, como planejar gastos, economizar e entender o valor do dinheiro. Além disso, responde às diretrizes da BNCC, que prevê o desenvolvimento de habilidades relacionadas à vida prática e ao exercício da cidadania.

Inserir a educação financeira no dia a dia das escolas pode ser feito de forma simples e integrada às disciplinas já existentes. Projetos interdisciplinares, simulações de situações reais, uso de jogos educativos e atividades baseadas em contextos cotidianos são estratégias eficazes para tornar o tema acessível e atrativo. A formação de professores e o envolvimento da comunidade escolar também são fundamentais para garantir que o aprendizado seja significativo e contínuo”.

Nadia Moya – Especialista em Pedagogia da Matific

 

Tiago Cardoso Silveira – Professor de matemática/educação financeira do Colégio Espírito Santo

“A inclusão da educação financeira na rotina escolar, em conformidade com as diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), representa um passo fundamental para a formação de cidadãos mais conscientes e preparados para os desafios contemporâneos. Mais do que um conjunto de habilidades matemáticas, a educação financeira é uma competência social e emocional que capacita os estudantes a tomar decisões informadas e responsáveis. Ao abordar temas como orçamento, poupança, consumo e investimento, a escola cumpre seu papel de preparar o aluno para a vida, fornecendo-lhe ferramentas essenciais para que ele compreenda a complexidade do mundo econômico. Assim, a educação financeira transcende a sala de aula, impactando diretamente a vida familiar e a comunidade em geral.

Para que o aprendizado seja efetivo, é crucial que a educação financeira seja integrada de forma interdisciplinar e contextualizada. Os conceitos podem ser abordados por meio de diferentes perspectivas: o cálculo de juros, por exemplo, pode ser relacionado a situações práticas de poupança; a evolução da moeda e dos sistemas econômicos pode ser analisada em um contexto histórico; e a discussão sobre o impacto do consumo na produção e no meio ambiente pode ser feita sob a ótica das relações sociais e ambientais. Essa abordagem integrada permite que os estudantes percebam a presença da economia em diversas áreas do conhecimento e em seu cotidiano, facilitando a assimilação dos conceitos.

A metodologia pedagógica, por sua vez, deve estimular o protagonismo dos alunos. O uso de projetos, jogos, simulações e debates é altamente recomendado para tornar o aprendizado mais envolvente e eficaz. Por meio de simulações de gerenciamento de orçamento pessoal, os estudantes podem aprender a priorizar gastos e a planejar metas. Projetos que envolvam a criação de pequenas empresas ou a organização de eventos escolares podem ensinar, na prática, sobre receita, despesa e lucro. O debate sobre o consumo consciente, por sua vez, incentiva a reflexão crítica sobre a influência da publicidade e a importância de escolhas éticas e sustentáveis.

Em suma, a educação financeira na escola é de suma importância para formar indivíduos capazes de gerenciar seus recursos de forma inteligente e autônoma. Sua implementação deve ocorrer de maneira transversal, integrando-se às demais áreas do conhecimento, e com o uso de metodologias que tornem o aprendizado prático e relevante. Ao oferecer essa base sólida, as escolas não apenas cumprem sua missão de educar, mas também contribuem para a construção de uma sociedade mais próspera e financeiramente saudável.”

Tiago Cardoso Silveira – Professor de matemática/educação financeira do Colégio Espírito Santo

 

 

Raquel Laviola de Almeida – Professora de matemática do Colégio Stella Matutina

“A educação financeira nas escolas vai muito além de ensinar como lidar com o dinheiro. Ela é fundamental para formar cidadãos conscientes, capazes de tomar decisões equilibradas não apenas em relação ao seu orçamento pessoal, mas também considerando aspectos éticos, ambientais e sociais. O ensino de finanças pode ajudar os jovens a entenderem o valor do dinheiro de uma forma crítica, conectando suas escolhas financeiras com impactos reais no meio ambiente e na sociedade. Esse tipo de educação é essencial para moldar uma geração mais responsável, que compreende as consequências de suas ações tanto no curto quanto no longo prazo.

Inserir a educação financeira nas escolas traz benefícios imediatos e duradouros. Ao entender as noções de renda, gastos e prioridades, os estudantes se tornam mais preparados para enfrentar os desafios financeiros que surgem na vida adulta, como o pagamento de contas, o planejamento para a aposentadoria e o financiamento de grandes projetos. No entanto, a educação financeira na escola não deve ser vista apenas como uma ferramenta para alcançar estabilidade financeira individual, mas também como uma forma de educar para o consumo responsável e ético.

Para implementar a educação financeira de forma eficaz nas escolas, é necessário integrar o conteúdo ao currículo de maneira prática e acessível. Isso pode ser feito por meio de atividades que simulem situações do cotidiano, como planejamento de um orçamento familiar, a utilização de ferramentas tecnológicas que simulam situações financeiras reais. Os educadores podem também promover debates e discussões sobre o consumo consciente e o valor do dinheiro, utilizando exemplos práticos que envolvam a realidade dos estudantes. As escolas também podem promover eventos como feiras de educação financeira, onde os estudantes podem aplicar o que aprenderam em projetos de gestão financeira. Essas abordagens ajudam os alunos a entenderem que as finanças pessoais não são apenas números, mas escolhas que impactam diretamente seu futuro. Por fim, ao incluir a educação financeira de forma prática e contínua no ambiente escolar, preparamos as novas gerações para tomar decisões mais informadas e equilibradas ao longo de suas vidas.”

Raquel Laviola de Almeida – Professora de matemática do Colégio Stella Matutina

 

André dos Santos Bachiega – Psicopedagogo, professor e diretor escolar da rede pública do Estado de São Paulo

“A Educação Financeira tem grande importância nas escolas. Mais do que ensinar a lidar com dinheiro, ela contribui para formar jovens conscientes, responsáveis e preparados para tomar decisões no futuro. Essa disciplina ajuda os estudantes a compreenderem o valor do planejamento, do consumo responsável e da organização, impactando sua própria realidade e de quem os cerca. Nas escolas da rede estadual de São Paulo, por exemplo, a Educação Financeira já integra a grade curricular, reforçando a preocupação em preparar os jovens para a vida adulta e mostrando como a escola pode desenvolver competências que vão além do conteúdo tradicional e se conectam ao dia a dia dos alunos.

Para inserir esse aprendizado na rotina escolar, é importante que o tema esteja presente de forma transversal, integrando diferentes disciplinas como matemática, história e até mesmo projetos interdisciplinares. Atividades práticas, como simulações de orçamento, estudos de casos reais e debates sobre escolhas de consumo, tornam o conteúdo mais próximo da realidade dos estudantes. Dessa forma, a educação financeira não se restringe a uma matéria isolada, mas passa a ser parte de uma formação integral, que prepara os estudantes para chegarem na vida adulta com responsabilidade, visão crítica e capacidade de planejar o futuro”.

André dos Santos Bachiega – Psicopedagogo, professor e diretor escolar da rede pública do Estado de São Paulo

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