O questionamento e a curiosidade são características inatas de todas as crianças. Perguntas como: “de onde vêm os bebês?” e “o que é sexo?” aparecem, muitas vezes, em situações inusitadas. Indagações sobre a nossa origem e nossa sexualidade, por exemplo, é um tema recorrente na TV e internet, principalmente nas redes sociais. Com o avanço da tecnologia ignorar o assunto e deixar de explicar para as nossas crianças pode representar um grande conflito à compreensão – e até mesmo ao futuro delas.
A TalkB4, nova plataforma no mercado que nasceu preocupada com o futuro das relações, nasceu com a missão de ajudar pais e educadores a lidar de forma natural no diálogo de assuntos difíceis. A empresa, composta por uma equipe multidisciplinar de especialistas (como psicólogos, médicos, sexólogos, cientistas, entre outros), trata de assuntos delicados como separação e luto, por exemplo. “Tudo o que ouvimos quando crianças eram frases do tipo ‘virou estrelinha, quando você crescer, você vai entender’ e etc. Nossos sentimentos, na infância, eram frequentemente ignorados… Mal compreendidos”, afirma a CEO e fundadora da empresa, Cassiana Buosi.
É fundamental que se tenha uma conversa franca e clara com os jovens. A educadora sexual somática, Neise Galego acredita que esta atitude é muito mais eficaz do que a proibição. “Antigamente não recebíamos nenhuma educação sexual, pois o assunto era um tabu mesmo. Nós trabalhamos para dar segurança aos pais para conduzir conversas consideradas espinhosas antes que os filhos sejam impactados negativamente por outros meios”, diz.
A startup disponibilizará debates online com especialistas, vídeos pré-gravados e artigos complementares, para que os adultos tenham a liberdade de assistir quando desejarem. Será possível tirar dúvidas, trocar experiências e informações na comunidade, além de receber todo acolhimento necessário por meio da plataforma.
Ainda serão promovidas rodas de conversa e palestras sob demanda, tudo para auxiliar as pessoas da forma adequada. “Ainda hoje estamos muito impregnados de pré-conceitos, vergonha, medo, culpa, e temos uma cultura machista. Quando um adulto é questionado por assuntos dessas naturezas, a maioria se sente desconfortável e pode acabar ignorando algumas atitudes que estão acontecendo em seu lar ou meio social, por exemplo” comenta Jade Chaib, head de conteúdo da plataforma.
“Acreditamos em uma geração nova de pais, educadores e jovens mais saudáveis, emocionalmente bem resolvidos e que saibam lidar com os muitos assuntos delicados de forma leve e natural”, completa a CEO Cassiana Buosi.