A internet permeia hoje grande parte das nossas ações e interações dentro e fora da escola. Porém, ao mesmo tempo que oferece inúmeras possibilidades, a rede mundial de computadores também apresenta diversos riscos. Com o ClassApp é possível proteger a comunicação do seu colégio dos perigos da Era Digital.
Dentre as fragilidades das escolas no mundo virtual está o uso das mídias sociais e da internet para divulgar seu trabalho visando, sobretudo, firmar seus diferenciais no mercado para atrair novos alunos.
Neste sentido, uma das plataformas mais usadas pelos colégios é o Facebook. No entanto, ao fazer uso dessa rede social, um erro dos mais comuns é postar fotos de estudantes, familiares e colaboradores em uma atividade ou evento da escola.
O problema nesse caso é que, nem sempre as instituições se preocupam em ter a autorização de uso de imagem dessas pessoas que, muitas vezes, se sentem com a privacidade invadida e descontentes com a postura do seu colégio.
“Postar a imagem de crianças ou adolescentes, mesmo que relacionada a atividades cotidianas e até positivas da escola, como em uma saída pedagógica, por exemplo, pode ser considerada exposição indiscriminada e levar a escola a responder judicialmente pela publicação”, destaca Patrícia Peck, advogada especialista em direito digital.
Além disso, outro ponto a estar atento nas postagens via Facebook ou Instagram é que a interação faz parte da natureza das redes sociais. Ou seja, cada post publicado pela escola acaba ficando vulnerável a comentários e interações dos usuários.
Veja os perigos de usar o facebook na sua escola!
E a depender do conteúdo da publicação, não apenas curtidas, mas também críticas e opiniões divergentes podem ser recebidas, criando assim um ambiente propício a desentendimento e aborrecimentos.
Contrato
Neste contexto, segundo Patrícia, é imprescindível que a escola estabeleça critérios e posturas de uso da rede. E, uma vez escolhida sua forma de atuação e conduta digital, é preciso inseri-las no contrato de matrícula e no regimento escolar. Foi o que fez o Colégio Mello Dante de Mogi das Cruzes (SP).
Com dois perfis no Facebook e um no Instagram, a instituição optou por usar essas plataformas para a divulgação de projetos e festividades voltados exclusivamente para fins publicitários e, para isso, já colocou no contrato de prestação de serviços educacionais assinado pelas famílias, uma cláusula de autorização do uso de imagem dos alunos.
Mas, mesmo tomando medidas como educar e capacitar educadores, pais e alunos e prover no contrato formas legítimas de se proteger, a escola não está isenta da responsabilidade de dar ciência às famílias se tiver conhecimento de alguma suspeita de risco para o menor.
“O que a escola deve sempre evitar é a situação de omissão, quer seja no sentido educativo-preventivo ou no sentido da contenção do incidente”, enfatiza a advogada Patrícia Peck.
Comunicação Segura
Se o controle quanto à exposição na internet deve ser frequente, os cuidados que dizem respeito à comunicação devem ser ainda mais significativos.
Isso porque, ao assumir um canal de comunicação como oficial, a escola passa a ser responsável pela mediação de todas as mensagens e informações compartilhadas neste ambiente e está sujeita a ser responsabilizada até mesmo por mensagens divulgadas por terceiros.
Daí a importância de fazer uma escolha criteriosa quanto à ferramenta que será usada na comunicação direta com pais e alunos.
Se optar pelo uso do Facebook por exemplo, a instituição precisa estar ciente da falta de visibilidade e de gestão dessa rede, assim como conscientizar seus colaboradores sobre como separar os papéis profissional e pessoal de cada um deles na rede.
Já se decidir manter um grupo de WhatsApp próprio para esse fim, por exemplo, a escola também deve se preocupar em como vai gerenciá-lo completamente e se pronunciar sempre que houver algo que possa acender debates ou polêmicas – tendo em vista que o entendimento jurídico, é de que os membros daquela instituição são seus representantes legais naquele ambiente e podem ser responsabilizados por omissão, caso não se manifestarem ao testemunharem algo que venha a ser gerador de debates.
E foi para evitar esses riscos que tanto o Colégio Franciscano Ave Maria, de Campinas (SP), como o Colégio Mello Dante optaram pelo uso do ClassApp como canal oficial de comunicação com pais, alunos e funcionários em ambas.
Na visão deles, por se tratar de um meio privado, há a gestão, o controle de visibilidade e a segurança pertinentes e necessárias à comunicação escolar.
“Quando tínhamos algum imprevisto, colocávamos um banner no site e uma mensagem no Facebook informando sobre o cancelamento da atividade. Mas esse é o tipo de mensagem que não deve chegar de maneira aberta: ela deve ser uma mensagem específica para um grupo interessado. E isso era uma das coisas mais negativas no uso dessas ferramentas, mas que foi solucionado com o ClassApp”, conta Fabricio de Paula, coordenador de Tecnologias da Informação e da Comunicação da instituição no Colégio Ave Maria.
Agora, com o ClassApp sendo usado por toda comunidade escolar, quando querem divulgar uma foto de uma atividade, eles usam a função Momentos.
“Quando os pais descobrem os “Momentos” saem curtindo um atrás do outro. É uma forma de criarmos uma linha do tempo, com a demarcação de datas significativas que ajudem a reforçar a proposta pedagógica, os valores e a missão do colégio, mas com a privacidade adequada à realidade escolar”, pontua.
Por que o ClassApp é diferente?
Um dos diferenciais do ClassApp se comparado às redes sociais é que ele não é um fórum de discussão aberto, no qual um usuário vê o comentário do outro.
Ou seja, através da ferramenta, embora os colégios possam enviar mensagens para toda comunidade escolar de um jeito muito prático, quando um pai faz uma observação ou tem uma dúvida, essa mensagem vai somente para a escola, evitando assim que o assunto vire polêmica.
Outro critério de privacidade valioso no aplicativo é que os usuários não têm acesso ao número de celular um dos outros, diferente do que acontece nos grupos de WhatsApp, onde os pais podem ter contato com o número do telefone particular dos professores ou coordenadores e vice-versa.
Esse cuidado na proteção dos dados evita uma quebra de barreira entre o público e o privado, dando mais segurança e controle ao processo.
Mais um elemento importante que faz do ClassApp um meio de comunicação extremamente seguro é a autenticação do acesso. O que significa que, quando uma mensagem chega para a escola via ClassApp, ela tem certeza que veio do aplicativo utilizado pelo responsável por aquele aluno.
Isso porque, para entrar no ClassApp, o usuário precisa receber um convite da própria escola. O sistema, em seguida, envia um código para aquele número do celular informado e só assim sua inscrição no ClassApp é validada.
Essa medida é extremamente importante para as instituições de ensino que, tradicionalmente, sofrem com a falsificação de assinatura em bilhetes, autorizações ou até mesmo em telefonemas. E situações cruciais do cotidiano como, por exemplo, quando recebem um recado de um pai ou mãe solicitando uma saída antecipada podem ser encaradas com mais tranquilidade.
Outro elemento que também traz proteção para às escolas é que o ClassApp está de acordo com o Marco Civil da internet. Essa norma determina como as informações trafegadas dentro do aplicativo devem ser salvas para que possam servir como registros válidos juridicamente, tanto pela própria escola ou pela família, caso necessário.
No ClassApp, as mensagens também não podem ser apagadas por nenhum dos agentes, mantendo assim disponível todo histórico da comunicação trocado com cada aluno – diferente da agenda escolar que pode ter uma página arrancada ou perdida, por exemplo, falhando quando a escola mais precisa de um determinado registro.
“Quando o ClassApp foi implementado, tivemos uma verdadeira revolução no modo como o Colégio como um todo trabalha, já que conseguimos institucionalizar o aplicativo como meio de comunicação oficial entre a equipe pedagógica e outros profissionais, e entre a escola e as famílias. E isso nos trouxe muitas vantagens”, avalia Magda Fernandes, diretora pedagógica do Colégio Mello Dante.