Preocupada em manter um ambiente de trabalho que enfatize a empatia para o desenvolvimento de relacionamentos mais harmoniosos na esfera profissional e pessoal de cada colaborador, a Seven Idiomas tem buscado na comunicação não-violenta uma ferramenta para a gestão dos negócios. Os executivos da empresa entendem que esse é um processo de médio e longo prazo, mas que se adotado de maneira correta é capaz de beneficiar toda a cadeia que envolve a companhia.
Há 30 anos a empresa ensina pessoas a se comunicarem em outros idiomas com a missão de levá-las ao sucesso. E esse objetivo se repete quando o público são os gestores de educação e de recursos humanos, agentes principais no processo do conhecimento. Por isso, enquanto parceira, ela tem a meta de contribuir na busca por caminhos para que os indivíduos, as equipes e os negócios convivam em relações harmoniosas, autênticas e produtivas com impactos significativos na performance profissional e social.
A comunicação não-violenta lida com conflitos e nasceu após uma análise dos cenários de guerra, em que se percebeu que muito da violência começava na comunicação. Isso foi estudado pelo psicólogo norte americano Dr. Marshall Rosenberg, que fundou esse processo de entendimento que facilita a harmonização das necessidades pessoais com as necessidades das pessoas com as quais cada um se relaciona, em busca de se colocar no lugar do outro.
Esse conceito foi ampliado por meio de facilitadores em todo o mundo e passou a chamar a atenção das empresas, que lidam com o desafio diário do diálogo entre pessoas e áreas para que os resultados sejam alcançados. No desgaste natural do cotidiano, atritos se formam e situações se tornam problemas muitas vezes em função da falta de empatia para o outro.
De acordo com a gerente executiva de operações e marketing da Seven Idiomas, Patrícia Romano, se uma instituição ou empresa consegue atingir essa comunicação eficiente por uma relação de confiança construída de maneira sólida pelo cooperativismo, todos ganham. “Temos a visão de que é possível ampliar a força da comunicação não-violenta sem atropelos, entendendo que devemos contar com algumas fases de implantação. Sem isso, os resultados não serão os esperados, já que se faz necessário estabelecer uma nova cultura que interfere no dia-a-dia das pessoas.”
Para dar vida a esse projeto, a rede conta com dois facilitadores experientes, que atuam no segmento da educação, assim com outros mercados. Uma delas é Raylla Andrade, piscóloga formada pela Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduada em Gestão de Pessoas pela FIA-USP, com experiência em processos de recursos humanos em multinacionais. O outro é Rodrigo Lolato, engenheiro de produção formado pela UFSCar, que há seis anos migrou a carreira para o desenvolvimento humano, com formação em Psicossíntese pelo Centro de Psicossíntese de São Paulo. Na última semana, eles ministraram uma palestra aberta na unidade Augusta da escola em que abordaram temas como obstáculos na comunicação e na conexão com o outro, o poder da escuta empática, a linguagem de ações positivas, entre outros.
Na opinião de Raylla, o maior ganho de qualquer empresa ao adotar a comunicação não-violenta como prática está na forma como o relacionamento entre as pessoas acontece. “Essa comunicação se baseia na compreensão e na empatia. Ao adotá-la, os profissionais começam a perceber e entender o que o outro faz de maneira interessada e não como pré-julgamento para dizer que aquela forma está errada.”
Para Patrícia, a comunicação não-violenta, se aplicada de maneira correta, é capaz de atingir a todos os envolvidos no processo. “Esse é um conceito que poderemos aplicar junto a nossa equipe interna, aos nossos franqueados, fornecedores, empresas parceiras, colégios, professores e alunos. Tudo é uma questão de tempo, para que possamos desenvolver esse processo de maneira planejada.”
Sobre a Seven Idiomas
A Seven Idiomas é uma rede de escolas de inglês e espanhol que há 30 anos se dedica a promover o ensino com qualidade e metodologia comprovadas em colégios, empresas e unidades da rede. Oriunda de um grupo experiente de especialistas apaixonados por educação, a instituição foi criada em 1987, segue parâmetros internacionais em seus conteúdos curriculares e na formação dos docentes e atualmente conta com 14 endereços em São Paulo e cidades vizinhas, aproximadamente 14 colégios com o Programa Bilíngue Seven e alunos atendidos dentro de companhias.