Pipoca nas mídias e redes sociais a palavra “SuperApp”. Bancos, empresas privadas e públicas têm utilizado a expressão para denominar seus ambientes all-in-one, com o conceito de todas as funcionalidades necessárias para o público-alvo. Mas pare por aqui: Talvez o que está sendo chamado de SuperApp não é, de fato, o que deveria ser de acordo com seu conceito original.
Trata-se de um aplicativo que reúne diversos serviços e funcionalidades em uma única plataforma, permitindo que os usuários façam tudo o que precisam sem sair da tela. Mas aqui vai a primeira diferença do que é de fato um SuperApp para um “ambiente integrado”: um SuperApp não é apenas uma ferramenta com muitas funções, mas sim uma base tecnológica, uma interface digital que integra apps (inclusive de diferentes empresas) e usam a tecnologia do ecossistema para oferecer seus produtos e soluções.
Um exemplo famoso de SuperApp é o WeChat, na China. O WeChat é um app de comunicação, mas também permite que os usuários façam compras, pagamentos, reservas, jogos, entretenimento e muito mais. Dentro do WeChat, existem milhares de miniapps, que são apps desenvolvidos por outras empresas para funcionar na plataforma do WeChat. Assim, o usuário não precisa baixar vários apps com diferentes logins e carteiras digitais no seu celular, basta ter o WeChat e acessar tudo o que precisa integrado dentro dele. Essa ação não é, necessariamente, para ter menos ferramentas no celular, e sim para utilizá-las de maneira mais integrada. A carteira digital com o cartão cadastrado que já está no WeChat, o serviço de mensagem que já chega por lá, o login que não precisa ser feito novamente em cada um deles.
Na realidade da educação, um SuperApp tem a capacidade de revolucionar a gestão de instituições educacionais. Como? Centralizando todas as funcionalidades da escola ou universidade em uma base tecnológica que facilite a integração e atualização de dados.
Um SuperApp na educação, ou em qualquer outro segmento, traz vantagens tanto para os usuários quanto para as empresas que desenvolvem os miniapps dentro dele. Para os usuários é conveniência, praticidade, economia de espaço e dados no celular, acesso a uma variedade de serviços e soluções em um só lugar. Para as empresas, como startups que desenvolvem soluções, é a redução de custos e diminuição do trabalho para desenvolver um app próprio, já que utiliza a tecnologia do ambiente digital e tem acesso a uma base de usuários já consolidada.
Para as instituições educacionais, é a possibilidade de usar um ambiente só, com apenas um login e senha, para que alunos, pais, responsáveis, professores e gestores acessem tudo o que a instituição de ensino precisa para gerenciar sua rotina administrativa, pedagógica e financeira. Um app que permita que as famílias acompanhem o desempenho, a frequência, as atividades e os comunicados dos seus filhos. Um app que ofereça recursos educacionais digitais, como livros, vídeos, jogos e simulados. Um app que conecte alunos, professores, responsáveis e gestores em uma comunidade de aprendizagem.
No segmento da educação, a startup Layers é a única empresa que criou, de fato, um SuperApp que garante a qualquer instituição de ensino a construir a própria interface educacional dentro dele, com a liberdade de escolher as funcionalidades que melhor atendem às necessidades da comunidade. Isso significa que se a escola ou universidade escolher uma determinada ferramenta de qualquer empresa, ela consegue integrá-la para que faça parte de seu ambiente, com processamento automático de dados.
Com um mundo de ferramentas à disposição para instalação, proposto pelo ecossistema da Layers, é possível construir ambientes digitais personalizados e condizentes com as necessidades da instituição de ensino, com cadastro de alunos automatizado e veloz.
Ivan Seidel é CTO e Marília Castelli é Design Lead da Layers, edtech responsável pelo único SuperApp do segmento educacional.