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Alimentação saudável: Comer bem também se aprende na escola?

A Escola Castanheiras, escola democrática localizada em Santana do Parnaíba (Grande São Paulo) é um exemplo de que dentro da escola o aprendizado tem de ser em todas as áreas. E isso vale também para a alimentação. Dentro de seu projeto “Comer Bem”, a Castanheiras definiu como sua missão “melhorar a alimentação na escola, desenvolver a educação nutricional, apoiar e favorecer sistemas alimentares sustentáveis, criando um programa de educação focado na compreensão das relações entre comida, cultura, saúde e meio ambiente.”

Em todas as refeições os ingredientes são de excelente qualidade e com opção de orgânicos. Mais do que isso, fica clara  a preocupação em capacitar bem os funcionários e de ter uma estrutura que ajuda no preparo dos alimentos.

Neste aspecto, algumas ações práticas vão muito além do óbvio e impactam na vida de todos os seus alunos. Abaixo algumas delas:

 

Visão de uma especialista

Para a nutricionista especializada em introdução alimentar e alimentação infantil Camila Alves, na correria do dia a dia, os lanches da escola acabam não ganhando muita atenção. Porém, é importante lembrar que o lanche escolar não pode ser sinônimo de besteira. Isso porque é o lanche que a criança come cinco vezes na semana, é a construção de um hábito. A nutricionista considera fundamental que escolas adotem projetos de  promoção da saúde e de incentivo da criação de bons hábitos alimentares e conscientização sobre a importância de uma alimentação saudável desde cedo.

“Crianças que não se alimentam adequadamente e que consomem muitos alimentos industrializados com excesso de gorduras, sódio, alto teor de açúcar, bem como o baixo consumo de frutas e hortaliças correm o risco de desenvolver doenças crônicas como diabetes, obesidade, hipertensão entre outras”, diz Camila.

Segundo ela, o lanche saudável representa uma mudança de hábito necessária para evitar a obesidade infanto-juvenil, prevenindo também o surgimento do diabetes tipo 2 nos adolescentes. “Esse incentivo à boa alimentação que o projeto traz reflete não só na qualidade de vida da criança como também no seu aprendizado, melhorando o seu desempenho escolar, como muitas pesquisas vêm demonstrando”, completa.

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