O Exame Nacional do Ensino Médio, considerado o maior vestibular do país, atravessa mudanças em toda a sua estrutura: tanto na preparação do aluno, como em correções, pautados, principalmente, pelas plataformas tecnológicas
Texto e fotos por Rafael Pinheiro
Começou hoje, 20 de março, a 22ª edição da Bett Brasil Educar – consolidado como o maior evento educacional da América Latina. O evento, que segue até o próximo sábado (23), no Expo Exhibition & Convention Center, região sul de São Paulo, compreende uma ampla gama de anseios, ideias, compartilhamento e temas que atravessam o cotidiano estudantil.
O Sistema Etapa, um dos mais importantes players educacionais do país, com o intuito de proporcionar um ensino de alta qualidade, desde a educação básica até o ensino superior, apresentou uma plaestra com o tema: “Enem e seu imapacto nas decisões da escola”. Ministrado pelo professor Edmilson Motta, coordenador geral do Etapa, que tem dedicado seus estudos ao impacto das mudanças do Enem desde a adoção de seu novo formato, apresentou dados, estatísticas e relatórios interessantes sobre o exame.
Criado em 1998, o Enem – Exame Nacional do Ensino Médio, tornou-se o maior vestibular do país quando, junto com seu nível de exigência, aumentou consideravelmente o número de universidades que passaram a adotá-lo na seleção de candidatos.
Esse aumento vem ampliando as chances de escolha dos candidatos, já que através do SISU – Sistema de Seleção Unificada, as dificuldades de deslocamento para a realização de provas podem ser eliminadas, facilitando a candidatura a vagas fora de seu município ou estado.
Segundo o professor Edmilson Motta, o “Enem é de extrema relevância e toda a sociedade é tocada pela sua importância”. O professor também destaca que as famílias, os alunos e as escolas devem visualizar a participação no exame como prioridade. “As escolas devem tomar todas as ações necessárias para melhorar os seus resultados”.
As maiores possibilidades atraem um número crescente de alunos – em 2014, ocorreu a maior adesão da história do Enem: 9 milhões de inscritos. Esse número é acompanhado pelo crescimento no número de vagas no Ensino Superior que selecionam através dessa avaliação: em 2015, serão 205 mil vagas em 128 instituições públicas federais.
PLATAFORMA DE ANÁLISE
No Enem de 2014, mais de 500 mil estudantes zeraram a prova de redação e dos 6,2 milhões que a fizeram, 4 milhões tiraram notas abaixo de 60%. Com o objetivo de aprimoramento, a Imaginie – empresa que oferece soluções tecnológicas inovadoras para a educação, é a única plataforma destinada à análise e correção de redações para alunos que se preparam para o Enem.
Por meio de uma interface de fácil acesso, os alunos podem enviar seus textos para que os professores de todo o Brasil possam corrigir com praticidade e rapidez. No final da correção, são disponibilizados relatórios de desempenho e um ranking de posicionamento para que os estudantes possam avaliar suas performances em relação a outros estudantes.
“Para escrever melhor, é preciso praticar muito. No entanto, as escolas apresentam dificuldades para corrigir grandes quantidades de redações ao longo do ano. Assim, os alunos recebem pouco retorno em relação ao seu desempenho e acabam não tendo uma atenção especial a uma das partes mais difíceis e importantes do Enem”, analisa Daniel Machado, CEO da Imaginie.
Além das correções, a Imaginie acaba de anunciar o lançamento de seu aplicativo, disponível nas versões IOS e Android. O objetivo do aplicativo é auxiliar os estudantes que se preparam para o Enem e podem, assim, acessar suas notas gerais, ler os comentários dos corretores e acompanhar seu desempenho.
“Queremos que os alunos passem a enxergar a tecnologia como uma aliada na sala de aula. As escolas que adotarem o aplicativo para a correção das redações ganharão mais recursos para organizar as informações e melhorar o desempenho de seus alunos”, comenta Daniel.