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Depois da pandemia vamos voltar a contratar

Aos poucos, tudo entrará nos eixos. A tendência para o ano que vem é uma retomada gradativa dos alunos de forma presencial, principalmente nas escolas de Educação Infantil, que foram as primeiras a perderem os alunos, mas serão as que se recuperarão mais rapidamente.

A proibição às escolas em ministrar aulas presenciais e a redução do faturamento devido aos descontos, evasão de alunos e inadimplência propiciaram, na maioria das vezes, um volume atípico de demissões.

Com o controle da pandemia, retornarão as demandas e as escolas precisarão contratar e recontratar mais colaboradores.

 Neste contexto, as empresas que necessitam de um grande capital humano, como as prestadoras de serviços, em especial as instituições de ensino, precisam tomar alguns cuidados na hora de formar um novo time.

As escolas poderão, equivocadamente, aumentar de forma demasiada o número de colaboradores, investir em infraestrutura sem planejamento, ampliar contratações de prestadores de serviços e investir ainda mais em recursos tecnológicos subutilizados.

Implantar uma política de Recursos Humanos

Implantar uma política consistente de RH, isto é, de seleção, recrutamento e um onboarding* eficiente, tem como objetivo desenvolver o mais valioso patrimônio de uma empresa – as pessoas – por meio da lapidação e capacitação continuada, retenção de talentos e aumento da produtividade, para atingir seus objetivos em busca de realizações.

Desta forma, às vezes, é melhor demorar ou não contratar. Sem a existência de um planejamento de RH, só buscamos o colaborador no último momento do segundo tempo e devido à pressa, escolhemos, muitas vezes, o “menos ruim”.

A minha sugestão é criar um banco de currículos e planejar antecipadamente as contrações para repor os colaboradores que perderam o emprego na pandemia.

Os cinco processos básicos de um funil de Recursos Humanos são:

Quanto ao processo demissionário, devido à concepção humanista e à cultura dos pais em reclamar das trocas dos professores, as escolas, quando cometem um erro de contratação, tentam, de forma muitas vezes infrutífera, mudar o comportamento do novo colaborador às custas de um gerenciamento constante e muito gasto calórico.

Por isso, planeje com calma, faça uma triagem de muitos currículos, peça para mais de uma pessoa entrevistar, inclua dinâmicas e redações no processo de seleção e, caso tenha alguma dúvida, não contrate.

*Onboarding se refere à integração e adaptação de novos colaboradores nas empresas. Possui a finalidade de instruir os novos funcionários sobre a cultura, rotina e dinâmicas da instituição.

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