Ícone do site Revista Direcional Escolas

Desligamento de um colaborador: como lidar com esse processo delicado?

Ninguém contrata um colaborador com a intenção de demiti-lo. Porém, infelizmente, algumas vezes isto se faz necessário devido a inúmeros fatores, como a redução de custos, falta de alinhamento de expectativas e erros de contratação. É importante ressaltar que se os processos de gestão e análise de desempenho da escola são eficientes, o colaborador, possivelmente, já sabe que está deixando a desejar e a demissão não será inesperada.

O desligamento deve ser a última alternativa. Antes de demitir um colaborador, a escola tem o papel de tentar ao máximo fazer com que ele mude seu comportamento ou melhore seu desempenho por meio das etapas apresentadas a seguir:

Ao verificar o início do comportamento negativo, queda de produtividade em sala de aula, desinteresse nas reuniões e reclamações de alunos, pais e colegas, marque uma conversa franca para compreender o ocorrido, explique o que está errado e proponha as devidas ações.

Persistência ou aumento do comportamento negativo – este é o momento do coaching individual semanal ou quinzenal, isto é, o colaborador deve ser monitorado individualmente, sendo citados, quando necessário, os casos reais e específicos das falhas ocorridas por meio de feedbacks.

Feedback é um instrumento poderoso de alinhamento das expectativas, resolução de problemas e melhoria da qualidade do trabalho. Esta ferramenta de desenvolvimento é universal e alcança os resultados desejados desde que sejam seguidas algumas premissas:

•        Nunca julgue os valores, e sim as ações ou atitudes específicas;

•        Sem comparações, baseie-se em suas próprias observações;

•        Não enrole, dê o recado e siga adiante;

•        Cuidado para o feedback não ser encarado como uma ameaça;

•        Não amenize as correções com piadas ou sarcasmo;

•        Não seja genérico e vago;

•        Explique como deve ser feito.

          Divida os encontros em duas etapas:

ETAPA 1 – Explicação, consenso, prazos e mudanças.

ETAPA 2 – Relembre o acordo, os prazos, as expectativas e discuta os possíveis corretivos.

Caso não haja melhoras, faça uma advertência verbal, indicando as maneiras pelas quais o comportamento deve melhorar e dê novamente um prazo.

Se o comportamento persistir, faça uma advertência formal por carta explicando de forma mais específica.

Processo demissionário – Se não tiver alternativa a não se demitir, siga os pontos abaixo:

Reflita ao final de todo o processo. Dificilmente a causa da demissão é unilateral. Avalie o que poderia mudar na organização para reduzir os casos futuros de demissão.

Sair da versão mobile