Matéria publicada na edição 32 | Outubro 2007 – ver edição online
Cesta básica complementa a renda
A cesta básica é considerada um dos benefícios mais motivadores, mesmo sendo obrigatório por Lei, pois é uma complementação da renda. “Sobra dinheiro no orçamento do funcionário para comprar outros produtos, como os de limpeza, por exemplo”, explica Paulo César de Almeida Pereira, Analista de Recursos Humanos do Colégio Santo Américo, que distribui cestas de 25 quilos, aos cerca de 500 colaboradores das suas quatro unidades, localizadas no Morumbi, na capital paulista.
Uma cesta possui, em média, de 20 a 30 quilos e a qualidade dos produtos é preponderante. “Temos que brigar por um preço justo, sem esquecer de quem irá utilizá-la”, pondera Paulo César. O fornecedor deve garantir que o produto chegue em ótimas condições de consumo, de acordo com a composição negociada, respeite as marcas selecionadas e tenha pontualidade na entrega. “Ele deve ter uma boa estrutura de atendimento”, lembra Sônia Maria Bohn Ferreira, responsável pelo Departamento Pessoal do Colégio Santa Maria, de Interlagos, que distribui cestas de 30 quilos para os seus 350 colaboradores.
Alguns dos principais itens que compõem uma cesta básica são arroz, óleo, macarrão, feijão, café, sal, farinha de trigo, açúcar, biscoito, farinha de mandioca, purê de tomate, tempero, sardinha em lata, achocolatado, leite em pó, sopão, farofa, polenta, azeite, lingüiça, gelatina, pó para bolo, vinagre, tempero completo, molho de tomate etc.
No Natal, é comum as escolas oferecerem algo diferenciado. No Santa Maria, a cesta de dezembro é composta só com produtos natalinos. No Santo Américo, além da cesta normal, os colaboradores recebem um kit com produtos típicos da época. Já o Colégio Marista Arquidiocesano, com cerca de 500 funcionários, na Vila Mariana, em São Paulo, substitui alguns itens por produtos típicos como nozes, lentilhas, uvas passas, panetones e frutas cristalizadas.
Os sistemas de entrega são variados. O funcionário retira no local de trabalho ou nos postos da empresa fornecedora (auto-distribuição) ou recebe em casa (porta-a-porta), como é o caso do Arquidiocesano.