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Dica – Gráfica

Matéria publicada na edição 60 | Agosto 2010 – ver na edição online

Suporte à vida escolar e à imagem das instituições.

A estrutura é a de uma mini-gráfica. Com seis funcionários (um operador de máquinas gráficas, dois diagramadores, dois revisores e um supervisor), impressoras a laser de médio e grande porte, guilhotina industrial, picotadora, encadernadora, entre outros, o Departamento de Publicações do Colégio São Luís precisa atender diariamente a 50 ordens de serviços e reprodução de dez mil cópias, revela o diretor administrativo-financeiro da instituição, Jairo Cardoso. Mesmo assim, a impressão da revista interna bimestral é feita em uma gráfica terceirizada, tamanha demanda gerada pelos setores administrativos e pedagógicos de uma instituição do porte do São Luís.

“Todo maquinário é informatizado”, afirma Jairo, respondendo pela impressão do material de escritório, como papéis timbrados (A4, envelope, formulários, cartas, diplomas etc.); pedagógico (cartilhas da Educação Infantil, eventuais livros, revistas e jornais resultantes das atividades dos alunos, apostilas e livretos); promocionais (folders); e informativos (boletins aos pais e alunos). Mas a relação não pára aí, pois é grande a quantidade de provas, simulados, avaliações continuadas e “testões” gerados pela área de ensino.

Uma das mais tradicionais instituições de São Paulo e implantado há 143 anos, o Colégio São Luís possui 2.200 alunos, do Maternal à 3.ª série do Ensino Médio. No seu caso, a opção por um serviço gráfico próprio traz vantagens, observa o diretor, ainda que o custo possa “não ser menor”. “No entanto, as demais vantagens compensam os gastos, como a eficiência, a agilidade, a garantia no cumprimento dos prazos, a busca de soluções inteligentes para as adversidades que surgem e o zelo pela norma culta da língua, pela identidade da organização e pela confidencialidade de documentos.”

Mas quem opta pela terceirização, encontra no mercado gráficas especializadas desde a produção dos materiais administrativos até brindes (como cartões fotográficos com a imagem dos alunos), agendas, calendários, jornais e informativos diversos, folders, cartazes, convites ou flayers (folhetos simples), blocos de rascunho, entre muitos outros. O processo de trabalho envolve, em geral, o desenvolvimento da arte final, a pré-impressão, impressão e o acabamento (corte e vinco, intercalação e encadernação por meio de colagem, grampo ou espiral). Existe ainda a possibilidade de contratar um tratamento especial ao material, com a aplicação de verniz ou plastificação.

O importante é que as escolas estejam atentas à concepção prévia do produto. “Isso depende do tipo de mensagem que querem passar, do uso que darão e do impacto que pretendem junto aos pais e alunos”, avalia o designer gráfico Victor Peixoto Meira, graduado em Comunicação Social pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Segundo ele, um impresso de abordagem institucional (reforçando os valores da instituição) deve receber tratamento mais sóbrio em relação ao promocional, que visa a conquistar novos alunos.

Definido o perfil, o mantenedor encontra no mercado diversas opções de impressão, com ampla variedade em formatos (tamanhos e dobras), papéis (foscos, translúcidos, transparentes e metalizados), tintas (existem as fluorescentes, que brilham no escuro), cores, gramaturas e texturas (lisas ou rugosas, com ou sem marcas d’água). Mas existe algo que deve ser comum a todos eles e tratado com bastante critério: o logotipo. “É a peça principal de toda comunicação, o carro-chefe da identidade da empresa e a representação imagética da instituição”, destaca Victor, que exibe um portfólio com criações para a Universidade Mackenzie.

Saiba mais:

Victor Peixoto Meira
Email: peixotomeira@gmail.com

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