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Dica – Móveis: Planejando o Mobiliário

Matéria publicada na edição 118 | Maio 2016 – ver na edição online

Por Rafael Pinheiro

A estrutura física escolar é um dos requisitos básicos para uma boa gestão, assim como sua criação e manutenção, impactando, diretamente, nas práticas pedagógicas e no sistema de aprendizagem. Os espaços, as disposições dos móveis e as funcionalidades embutidas em diversas áreas de uma escola permitem facilidades, conforto físico e psicológico, influenciando diretamente no rendimento de cada aluno.

Os móveis escolares, especificamente nas salas de aula, que acompanham crianças e adolescentes durante uma longa rotina diária, merecem atenção especial. Móveis bem projetados de acordo com as normas técnicas e praticidades para atender os perfis de cada faixa etária de estudantes são importantes elementos de apoio no processo de ensino.

Nas escolas voltadas (exclusivamente ou parcialmente) ao Ensino Infantil, além do preparo com relação às especificações técnicas, é necessário atentar-se ao planejamento com o objetivo peculiar em instigar a cultura da infância. “Os espaços e os mobiliários devem ser acolhedores das surpresas que surgem cotidianamente no coletivo das escolas frequentadas por crianças pequenas. Grosso modo, a sala de aula tem que ser capaz de estruturar o conhecimento e organizar o aprendizado, funcionar como verdadeiro espaço de investigação”, diz Sheilla André Carlos da Silva, coordenadora da UNIEPRE, instituição de Educação Infantil.

Na primeira infância, cita Sheilla, de 0 aos 3 anos de idade, o movimento e a brincadeira são vias de aprendizagens para o bebê. Organizar o espaço de maneira que favoreça essas necessidades dos pequenos tem caráter definitivo para um desenvolvimento saudável. “Diante disso, escolher mobílias que facilitem a organização de brinquedos, que permitam que a criança suba, desça, balance, escorregue etc, parece-nos uma posição comprometida com as infâncias brasileiras”.

Tendo o movimento como papel crucial para o desenvolvimento na primeira infância, proporcionar um mobiliário que respeite os padrões de ergometria e ergonomia, assim como o peso, o tamanho e o tipo de material são questões respeitosas ao processo evolutivo de cada criança.

Segundo a coordenadora, os módulos de motricidade, inspirados nas Pedagogias de Respeito estão, cada vez mais, ganhando espaço no mercado de mobiliários para instituições que atendem crianças de 0 a 3 anos. “Esse tipo de mobília colabora com o desenvolvimento motor dos pequenos, sem que os adultos tenham que interferir diretamente, ferindo, o processo de desenvolvimento natural de cada criança, ao mesmo tempo, permite que os educadores compreendam que o treino psicomotor, a intervenção direta é prejudicial ao desenvolvimento infantil”, completa. (RP)

Saiba mais:
Sheilla André Carlos da Silva – centrodeformacao@uniepre.com.br

 

 

 

 

 

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