Matéria publicada na edição 42 | Outubro 2008 – ver na matéria online
As opções em serviços gráficos
Os serviços gráficos são essenciais para as escolas. Anualmente a instituição deve renovar suas peças promocionais, além de imprimir materiais para professores e secretaria. “Os materiais são os mais variados, como, por exemplo, diários de classe, agendas, calendários, marcadores de livros, blocos, folhas, além de material de propaganda como folhetos, folders, adesivos, camisetas e bonés”, afirma Fábio Mortara, presidente da Abigraf (Associação Brasileira da Indústria Gráfica). Ele explica que os materiais impressos em uma gráfica são importantes para a imagem da escola: “É um reforço de marca e fortalece o aspecto institucional.”
Para personalizar os produtos, as escolas têm duas opções: solicitar os produtos para uma gráfica ou ter um departamento na escola responsável pelas impressões. O Colégio Agostiniano São José, localizado na zona leste de São Paulo, terceiriza alguns serviços gráficos. “Serviços básicos de impressão de provas e textos, fazemos na escola. Mas, se o produto exigir mais qualidade, como uma revista trimestral que editamos ou impressos de datas especiais, mandamos para a gráfica”, comenta o gerente administrativo da escola, Tarcísio de Oliveira Santos. Para ele, é necessário pesquisar e não depender somente de uma empresa: “Fazemos algumas cotações com, no mínimo, três gráficas. Para baratear, é importante ter contatos de vários locais, até mesmo porque existem gráficas específicas para cada tipo de trabalho.”
Já algumas escolas – em geral de grande porte – optam por ter a própria gráfica. É o caso do Dante Alighieri, na região central de São Paulo, que há mais de 38 anos conta com os serviços gráficos dentro da escola. Para atender a demanda de mais de 400 mil cópias em preto e branco e 80 mil coloridas por mês, a escola conta com seis máquinas – três PB e três coloridas – e uma equipe de 11 pessoas. A chefe do Departamento de Editoração e Gráfica, Vannia Chiodo, acredita que a vantagem de ter a própria gráfica é a independência sobre o material: “Como tudo é feito por nós, se acontece algum problema, já resolvemos no momento e, com isso, economizamos tempo. Tudo começa e termina na escola.” Mas, segundo ela, o serviço tem um custo alto. Vannia explica que as impressoras não pertencem à escola. “Pagamos uma franquia. Se ultrapassar o número de cópias, há um custo excedente. Mas, temos à disposição um técnico, a manutenção e os reparos das máquinas”, completa.
Há também escolas que optam por não utilizar gráficas. O Colégio Alfredo Castro, na zona oeste da capital paulista, prefere comprar os materiais já fabricados. “Para uma escola de pequeno porte não compensa pagar uma gráfica. Compramos diário de classe, bloquinhos e outros materiais em lojas. Além disso, quando precisamos personalizar, utilizamos o papel timbrado com o logo da escola”, ressalta Márcia Latorre, coordenadora do Fundamental II do Colégio Alfredo Castro, complementando que o computador facilitou esse tipo de trabalho e ajudou na economia, já que a escola pode personalizar por conta própria utilizando uma impressora simples.