Ícone do site Revista Direcional Escolas

Chegou a hora da escola se reinventar!

O que aconteceria se todos os computadores parassem de funcionar, de repente?

Os bancos, comércios, empresas, escolas e todos nós ficássemos sem os nossos notebooks?

Pane geral! Sua escola pararia de funcionar… nada de cadastrar alunos, responder e-mails de pais ou da diretoria de ensino, sem acesso à conta corrente ou a qualquer sistema de gestão.

A internet e os recursos digitais estão no nosso cotidiano de uma forma tão intensa que a situação acima impactaria a vida de milhares de pessoas ao redor do mundo.

A tecnologia automatizou processos, permitindo às pessoas desenvolverem mais funções estratégicas e menos executoras.

Estamos vivendo a 4ª Revolução Industrial, chamada também de Indústria 4.0, que tem como pilares fundamentais a Internet das Coisas (conectando em rede objetos físicos, ambientes, veículos e máquinas) e Big Data (captura, análise e gerenciamento de informações), além da Inteligência Artificial que está cada dia mais presente em nossa rotina e sendo disseminada para todos os segmentos, inclusive educação.

“Segundo levantamento da ABDI, a estimativa anual de redução de custos industriais no Brasil, a partir da migração da indústria para o conceito 4.0, será de, no mínimo, R$ 73 bilhões/ano. Essa economia envolve ganhos de eficiência, redução nos custos de manutenção de máquinas e consumo de energia.” (http://www.industria40.gov.br/)

O governo federal estabeleceu uma agenda neste sentido, a proposta é acompanhar esse movimento mundial e investir em ações para atualização dos processos industriais.

No sentido de apropriar as crianças e jovens do novo cenário que se estabelece na forma de vida das pessoas, a Educação 4.0 nasce levando em consideração o que os nossos estudantes precisam desenvolver para estarem inseridos desde já neste mundo que se constroi e reconstroi diariamente.

A partir da leitura do que o século XXI promete, com o avanço da tecnologia, podemos concluir que a educação no modelo que aprendemos não atende mais o estudante da atualidade, é imprescindível que novas habilidades e competências sejam adquiridas, até porque o aluno de hoje não é como o de 10 ou 15 anos atrás.

Uma delas é a criatividade, de acordo com o Índice Global de Inovação, o Brasil encontra-se no 69° lugar do ranking no quesito inovação (Fonte: Universidade Cornell, INSEAD e OMPI, 2017).

A Educação 4.0 faz parte de todo um sistema de transformações necessárias para a nossa evolução, ela que garantirá a preparação de profissionais para atender o novo mercado de trabalho. Além disso, garantirá o interesse dos alunos na escola, já que a geração Alpha (crianças nascidas a partir de 2010) são dotadas de estímulos e habilidades que devem ser considerados para promover aprendizagem significativa no ambiente escolar.

Novas maneiras de aprender, de forma integrada e conectada, a partir de um porquê e um para quê, promovendo o autodidatismo e a busca por soluções de problemas, é neste sentido que a Educação 4.0 está sendo pensada.

Um ponto nevrálgico da educação atual, diz respeito à personalização. Sabendo-se que cada criança aprende de um jeito, que cada pessoa tem habilidades próprias e que o ritmo de aprendizagem muda de estudante para estudante, não podemos mais aceitar uma educação massificada.

E isso muda tudo, desde a forma como o professor ensina, até como ele avalia. Sempre fui a favor de uma avaliação individualizada, considerando a singularidade dos alunos, comparando ele com ele mesmo… afinal, cada um tem uma régua e desafios diferentes.

Com o uso de Metodologias Ativas que permitem uma nova relação de ensino aprendizagem, com professores de fato descentralizadores, que compartilham decisões, possibilitando uma escola mais democrática, em que o estudante é corresponsável pela aquisição de conhecimento e pelo seu desenvolvimento como um todo.

Engajamento, esta é a palavra do momento! E o objetivo dos educadores comprometidos com uma educação de qualidade e que querem fazer a diferença na vida dos seus alunos.

Como engajar os alunos? Como despertar o interesse, motivando-os a aprender cada vez mais? Esse diálogo está apenas começando! Vamos juntos?!

Sair da versão mobile