“O que você faria se, durante uma aula, um aluno entrasse em crise e não conseguisse conter o choro, a raiva ou o medo?”
Se essa pergunta lhe causa preocupação, você não está sozinho. As emergências emocionais se tornaram cada vez mais comuns nas escolas. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que entre 10% e 20% dos adolescentes enfrentam algum tipo de transtorno mental. No Brasil, 42% dos alunos relatam sentir tristeza constante e sobrecarga, enquanto 34% têm dificuldades para lidar com suas emoções. Esses números evidenciam a urgência de uma resposta: é preciso agir agora!
Por que os jovens são mais propensos às crises emocionais?
Você já refletiu sobre o motivo de crianças e adolescentes apresentarem mais episódios de descontrole emocional?
A explicação está no processo de desenvolvimento cerebral. O córtex pré-frontal — responsável pelo controle de impulsos e pela tomada de decisões — ainda está em amadurecimento durante essa fase. Em contrapartida, a amígdala cerebral, que dispara respostas emocionais, reage de forma intensa a estímulos que podem ser interpretados como ameaçadores.
Além disso, outros fatores contribuem para essa vulnerabilidade:
- Alterações hormonais: intensificam emoções e dificultam a regulação emocional;
- Pressão acadêmica e social: a busca por aceitação e o medo de falhar geram um estresse constante;
- Conflitos familiares: instabilidade em casa pode levar ao isolamento ou reações agressivas;
- Privação de sono e alimentação inadequada: afetam o equilíbrio emocional, aumentando a irritabilidade e a impulsividade.
Sua escola está preparada para acolher alunos que enfrentam essas dificuldades diariamente?
Como reconhecer os sinais de alerta?
Você conseguiria identificar quando um aluno está prestes a entrar em crise? Os sinais podem ser discretos, mas conhecê-los é essencial para prevenir situações mais graves.
Vale destacar que mais de 80% dos casos de violência em escolas foram protagonizados por alunos ou ex-alunos em sofrimento emocional não identificado e não acolhido. Esse dado reforça a importância de uma intervenção preventiva.
O papel do gestor escolar
Sua escola está preparada para agir antes que as crises ocorram? E durante uma emergência, como é a resposta da equipe?
Pesquisas mostram que escolas que investem em educação socioemocional e em práticas de cuidado conseguem reduzir em até 60% os conflitos e as crises emocionais graves.
Aqui estão algumas estratégias que podem ser adotadas:
- Educação em saúde emocional no currículo: inserir atividades que desenvolvam empatia, autocuidado e habilidades de comunicação;
- Treinamentos periódicos: realizar simulações de situações de crise para capacitar a equipe escolar e conscientizar os alunos;
- Espaços de acolhimento: disponibilizar locais tranquilos onde os alunos possam se acalmar e retomar o equilíbrio emocional.
Fortalecendo a rede de apoio
Nenhuma escola enfrenta esse desafio sozinha. Contar com parcerias e apoio de profissionais da saúde e instituições especializadas é essencial para proporcionar suporte contínuo.
Você sabia? Escolas que adotam programas de suporte psicossocial registram não apenas uma redução significativa das taxas de evasão escolar, mas também um aumento do engajamento e da proatividade dos alunos em ações de cuidado e convivência.
Conclusão
Sua escola está preparada para acolher, proteger e ajudar a desenvolver seus alunos em situações de crise emocional?
Não se trata apenas de prevenir crises, mas de promover um ambiente em que cada aluno se sinta ouvido, valorizado e acolhido, tornando-se um multiplicador de boas práticas na sociedade.
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Este é um presente da Revista Direcional Escolas para gestores comprometidos com o bem-estar e a segurança de suas comunidades escolares!