País faz parte do grupo de 22 países responsáveis por 80% dos casos
Segundo o Ministério da Saúde, nos últimos dez anos o Brasil reduziu em 22,8% o aparecimento de novos casos de tuberculose, doença infectocontagiosa causada por uma bactéria que afeta principalmente os pulmões, mas também pode ocorrer em outros órgãos do corpo, como ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro).
A doença ainda é comumente transmitida em todas as regiões brasileiras. O Brasil faz parte do grupo de 22 países responsáveis por 80% dos casos de tuberculose no mundo, com uma incidência de 46 casos a cada 100.000 habitantes. O contágio se dá pelas vias aéreas, a partir da eliminação de partículas com microbactérias emitida por pessoas com tuberculose pulmonar em atividade.
“Embora pouco se fale sobre a tuberculose, ela é uma doença relativamente comum, principalmente em ambientes com grande concentração de pessoas, como escolas, asilos e presídios. Se uma pessoa for contaminada e o diagnóstico demorar a chegar, os riscos aumentam”, salienta Dra. Ligia Pierrotti, infectologista que integra o corpo clínico do Delboni Medicina Diagnóstica.
O foco da Organização Mundial da Saúde (OMS) é reconhecer, diagnosticar e tratar as pessoas com a doença, para assim evitar a transmissão de pessoa a pessoa e controlar a disseminação da doença. O problema é que nem sempre as pessoas associam os sintomas à doença e demoram para procurar um médico. “Tosse prolongada por mais de duas semanas, acompanhada de febre, sudorese noturna e emagrecimento são comuns em pacientes diagnosticados com tuberculose”, salienta Dra. Ligia.
Diagnóstico
O exame de escarro é um dos mais utilizados para diagnosticar a doença, e costuma ser o primeiro solicitado pelos médicos. Além disso, o exame clínico do paciente, junto com outros exames, como a radiografia do tórax, são importantes para a sua avaliação.
Tratamento
A suspeita clínica da tuberculose é importante para o diagnóstico precoce e o início do tratamento, que é feito com um coquetel de medicamentos, durante seis meses.
Segundo explica a especialista, após duas semanas do início do tratamento, o paciente deixa de transmitir a tuberculose. E isso já é muito importante, pois como é uma doença transmitida via respiratória, ela pode contaminar facilmente um grande número de pessoas, principalmente em locais fechados.
“Muita gente começa a tomar a medicação, mas interrompe o tratamento após os sintomas melhorarem um pouco. Isso se torna um risco tanto para o portador, que não consegue se curar por completo da doença, como para as pessoas com as quais ele convive, que ficam expostas a microbactéria”, salienta a infectologista.
Prevenção
A BCG é importante para prevenir as formas graves da tuberculose, incluindo meningite tuberculosa. Embora a sua eficácia não seja de 100%, “a vacinação não é dispensável e deve ser feita nas crianças quando ainda são recém-nascidas, até os sete dias de vida, para que os riscos sejam diminuídos”, conclui a médica.
Sobre Delboni Medicina Diagnóstica
O Delboni Medicina Diagnóstica tem cerca de 30 unidades de atendimento em todas as regiões da Grande São Paulo. Ao longo de seus 50 anos de história tornou-se referência em medicina diagnóstica, realizando exames laboratoriais e de imagem com qualidade, confiança, credibilidade e tecnologia de ponta. A marca também oferece vacinas para todas as faixas etárias e atendimento domiciliar. Pioneiro e inovador, criou o conceito de atendimento integrado por meio das MegaUnidades, que oferecem exames laboratoriais e de imagem no mesmo local.
Credenciado pelos principais planos de saúde, o Delboni é certificado OHSAS 18001, ISO 14001 e ISO 9001, College of American Pathologists (CAP) e National Glycohemoglobin Standardization Program (NGSP), além de acreditado pelo Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos (PALC).
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