Considerado o maior do setor no sul do Brasil, o Grupo Risotolândia é especializado no atendimento à escolas públicas e empresas privadas
O consumo de óleo vegetais nas cozinhas é cada vez maior. Segundo o Ministério da Saúde, 52,5% da população adulta no país está acima do peso e, dessa parcela, 17,9% está obesa. Preocupado com a qualidade de vida e saúde de seus consumidores, o Grupo Risotolândia – que produz diariamente mais de 550 mil refeições – apostou em uma inovação que reduziu seu consumo mensal de 7 mil litros de óleo para apenas 1,5 mil litros, utilizados em suas preparações.
Se antes o Grupo reciclava 84 toneladas de óleo vegetal ao ano, agora este número caiu para apenas 18. “Desenvolvemos um forno contínuo com sistema de cocção por esteira, que agregou ao processo de produção das nossas refeições alta produtividade, melhoria nos sistemas de trabalho, redução no consumo de energia e, o mais importante, redução na gordura utilizada nas frituras”, explica Carlo Tulio, engenheiro de alimentos e coordenador de projetos do Grupo.
Com o novo forno a empresa passou a oferecer mais produtos assados e menos fritos. O bife à milanesa e a almôndega, por exemplo, são assados e não mais fritos. “Também preparamos nele filé de peito de frango, coxa e sobrecoxa, quibes, hambúrguer, empanados, pizza, linguiças e outros alimentos. É um processo bastante moderno e com resultados muito satisfatórios”, complementa Carlo.
Reciclagem de óleo
Para o óleo ainda utilizado, o processo continua o mesmo. O resíduo é armazenado em bombonas plásticas e coletado por uma empresa especializada, licenciada pelos órgãos ambientais. Depois, é feita a retirada de impurezas (restos de comida, farinha e água) e o produto é enviado para produção de biodiesel, tintas e cosméticos.
“Nossa coleta é sempre planejada e agendada, de acordo com a demanda da nossa cozinha e os cardápios da semana. Somos muito rigorosos com o destino final de qualquer resíduo da nossa cozinha. Tudo por aqui é coletado, tratado e higienizado”, diz Claudileine Scarpa Gomes, supervisora de meio ambiente e conservação do Grupo.
Em casa, os consumidores também podem fazer sua parte. Após utilizar o óleo, basta esperar esfriar, embalar numa garrafa PET e colocar no PEV (Ponto de Entrega Voluntário) mais próximo de casa. Vale lembrar que o descarte incorreto do óleo pode contaminar milhares de litros de água, sendo uma ameaça à população. Apenas 1 litro de óleo é capaz de contaminar mais de 1 milhão de litros de água. Além disso, ele pode encarecer o tratamento da água nas cidades, tornando-se um grande problema de gestão pública.
Site: www.risotolandia.com.br