A educação é (re)conhecida como um polo ímpar de descobertas. E, acompanhada de uma vivência saudável e intrínseca, compõe um ser humano dotado de referências multiculturais, que acompanham os alunos tanto no circuito pessoal, como profissional.
Abordar e promover essas questões no âmbito escolar transcende locais físicos e constrói pontes inimagináveis. Assim, o intercâmbio pode ser uma resposta quando refletimos sobre trocas de experiências, aprendizado, linguagem e aproximações socioculturais. “A busca crescente pelo intercâmbio tem relação direta com as rápidas conexões globais (pessoais e empresariais), conteúdos compartilhados, referências globais e não somente locais, e a busca por experiências”, reflete Andréa Arakaki, diretora geral de uma empresa de intercâmbios.
Nesse contexto, a experiência embutida em todo o processo/vivência de um intercâmbio, bem como as percepções, convivências e adaptações em novos lugares, destacam importantes reflexões pessoais, como autonomia, flexibilidade, tolerância, autoconhecimento e alteridade.
“É como se o mundo abrisse as portas para você e as diferenças que, em primeiro momento são tão evidentes, começam a fazer parte do seu mundo também, mas como algo habitual e mais ‘familiar’. Este mesmo jovem tem grandes chances de se adaptar melhor nos diversos ambientes de trabalho e com as diferentes culturas. Ser aberto e tolerante, nos dias de hoje, tem um grande valor”, diz Andréa.
Com relação a faixa etária indicada para essa experiência no exterior, Andréa destaca que “quanto mais cedo, melhor”. No entanto, essa experiência pode revelar um sentido peculiar para cada idade. “Hoje em dia, há intercambistas de 10 a 80 anos de idade, e para cada idade, há um objetivo e ganhos diferenciados. Vale lembrar que, para os menores, é muito importante que os pais estejam tranquilos e confiantes com a experiência, até mais do que o aluno intercambista”.
Para os menores de 14 anos, o programa e as atividades no destino devem ser direcionados para esta faixa etária, além de ter ao menos um adulto (líder do grupo) como acompanhante responsável. Assim, é importante “selecionar a escola, o destino e o programa cuidadosamente para confirmar que ele atenda às expectativas, com a máxima segurança, e esteja adequado à faixa etária do intercambista”.
Segundo a diretora, é interessante, sobretudo na atualidade que mostra-se cada vez mais globalizada, o incentivo de escolas pela experiência do intercâmbio aos alunos. Para tal, busque diretamente a escola parceira que compartilhe com os mesmos valores da instituição; que ofereça máxima segurança aos alunos em toda a experiência; que dê suporte integral no Brasil e no exterior (tanto para a escola, para os alunos e responsáveis); e que se responsabilize por todo o processo (curso, atividades de lazer, cultura e esportes no destino, acomodação, logística terrestre e aéreo, suporte para Visto no Brasil, seguro, etc.). “Quanto melhor for a estrutura da escola parceira de intercâmbio, maior a segurança”, completa. (RP)
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Andréa Arakaki – andrea.arakaki6@gmail.com