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Intercâmbio: Experiência plural

Guiada por fenômenos potentes da globalização, bem como a emergência de demandas variadas, a atualidade tem dialogado com correntes globais – com diversidades culturais, referências plurais e experiências que transcendem espaços físicos e constroem pontes proveitosas. Nesse sentido, a educação, vista como um polo ímpar de descobertas, instiga o processo de descobertas em todas as fases do ensino. E, no contexto de aprendizagem, linguagem e aproximações culturais, o intercâmbio pode ser uma rica experiência para os estudantes.

“O mundo está mais conectado com oportunidades de adquirir conhecimento, trabalhar, se divertir, em locais remotos, tanto de forma presencial quanto virtual”, afirma Sandra Durazzo, Assessora de Internacionalização da Bahema Educação. Segundo a assessora, que acredita que há uma maior procura por programas de intercâmbio na atualidade, um dos fatores para esse crescimento é a compreensão do contexto cultural estrangeiro. “Há maior busca por formar pessoas capazes de se comunicar com facilidade em todos os campos, e isso vai muito além do simples conhecimento da língua inglesa ou outras, mas da capacidade de compreender toda a situação de interlocução com o diferente”, completa.

Podemos afirmar que o domínio de um segundo ou terceiro idioma é tão importante quanto a formação acadêmica de um estudante. Além de atender a demandas do mercado de trabalho, falar outra língua é uma boa maneira de interagir com outras culturas ao redor do mundo. E a realização de um intercâmbio pode ser uma possibilidade para, além da ampliação da linguagem, expandir as suas experiências pessoais e profissionais, e se aproximar de conexões culturais e plurais.

“A convivência com o diferente é um dos grandes aprendizados dos programas de intercâmbio”, diz Durazzo. “Desde detalhes simples, como a forma de se fazer um pedido, até a compreensão da organização social dos locais. Além disso, os programas são, muitas vezes, orientados para uma área do conhecimento. Hoje, há programas específicos de tecnologia, arte, jornalismo e muitos outros, que promovem encontros com profissionais, visitas a centros culturais, empresas e universidades”, explica.

Para os/as gestores/as escolares que pretendem adotar programas de intercâmbio, a assessora destaca algumas sugestões. A primeira delas é trabalhar a internacionalização ainda dentro da escola, como trocas com parceiros internacionais e eventos com a participação de estrangeiros. Outra dica é oferecer uma preparação anterior ao intercâmbio como grupos de estudos e palestras.

“Para as viagens, é interessante estabelecer parcerias com empresas especializadas em programas para estudantes estrangeiros para que as ofertas realmente sejam coerentes com o projeto educativo da escola. Finalmente, acompanhar a adesão dos estudantes aos diferentes programas, garantindo tanto que adultos da escola acompanhem as viagens quanto conhecendo detalhes das propostas pedagógicas”, finaliza. (RP)

 

Saiba mais:
Sandra Durazzo – sandra@bahema.com.br

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