Para os alunos de duas escolas municipais de Mairiporã (E.M. Prefeito Sarkis Tellian e E.M. João Puga Dias), o ano letivo de 2015 tem uma novidade na grade curricular. Além das tradicionais disciplinas, como matemática, língua portuguesa, geografia e história, haverá também aulas para o desenvolvimento das habilidades socioemocionais dos estudantes. A metodologia que será adotada pelas duas escolas, como projeto piloto, contemplando cerca de 600 alunos da educação Infantil e do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental, é a da Escola da Inteligência (EI), programa desenvolvido pelo psiquiatra e autor de diversos livros sobre o tema, Augusto Cury.
“A Escola da Inteligência ajuda a aumentar o rendimento intelectual e a aprendizagem dos alunos, a desenvolver a postura empreendedora e a criatividade, a melhorar as relações interpessoais entre gestores, professores, alunos e família, a promover o trabalho em equipe, o altruísmo e a autoestima e também a reduzir os índices de violência, evasão e até o uso de drogas nas escolas”, explica Douglas Rodrigues Caetano, diretor da Conceito Escolas Inteligentes, empresa responsável pelo projeto de aplicação da metodologia desenvolvida pelo Dr. Augusto Cury na rede pública de ensino, para todo o Estado de São Paulo.
Para o prefeito de Mairiporã, Dr. Márcio Pampuri, a metodologia da Escola da Inteligência é fundamental para o desenvolvimento dos jovens, já que auxilia na construção de pensamentos e emoções, e fornece técnicas para a formação de pensadores e competências para o desenvolvimento pessoal, social e profissional. “A educação é muito importante, não apenas enquanto torna o cidadão mais participativo e capaz de influenciar no futuro da nação, mas pelo simples fato de ampliar o seu próprio conhecimento e patrimônio intelectual”, completa o prefeito.
Recentemente, a importância do desenvolvimento das habilidades socioemocionais para os alunos da rede pública de ensino foi reforçada, inclusive, pelo Ministério da Educação, que destacou a necessidade de trabalhar essas habilidades nas escolas públicas do país.
No Brasil, o programa desenvolvido pelo Augusto Cury já é utilizado por mais de 160 mil alunos, tanto da rede pública quanto da rede privada de ensino. E, de acordo com Caetano, países como Espanha, Alemanha, China e Estados Unidos têm interesse em também adotar o programa.