Já no Colégio Poliedro, localizado na Vila Mariana, zona Sul de São Paulo, o acompanhamento é feito pela orientadora do Ensino Médio, Anna Carolina Hirata Favilli, graduada em Psicologia pela Universidade de São Paulo e trabalhando com escolas desde 2007. O propósito é dar ao estudante recursos para que acompanhe o ritmo da instituição, focada no preparo para o ingresso ao ensino superior (“mas aberto à diversidade de área e opções”). A orientação, entretanto, envolve aspectos mais amplos, comportamentais, como “atrasos, faltas e conflitos com colegas e professores”, descreve Anna Carolina.
Os trabalhos têm início na abertura do ano letivo, quando os coordenadores fazem reunião, em um sábado, com pais de alunos do 1º e 2º ano e, depois, em outra data, do 3º ano do Ensino Médio. A partir daí, eventuais dificuldades que sejam identificadas, seja através de nota, de queixa do próprio aluno, de observação do professor ou pela procura da família, levam a escola a programar encontros individuais com o adolescente e, se necessário, com os pais. A orientadora ressalva que “não é tarefa fácil, porque às vezes você fica no meio de um conflito familiar, mas a ideia é sempre colocar a perspectiva do aluno e preservá-lo”.
Por outro lado, o colégio fica aberto diariamente até 21hs, durante a semana, com professores plantonistas, destaca Anna Carolina. Assim, “o espaço está disponível para o aluno não só no momento da aula, e ele chega a nos procurar para falar até desses conflitos familiares”, observa. “Aí a escola orienta os encaminhamentos”, diz, lembrando que “esse papel de orientação também é muito procurado hoje pela família, que quer ter a quem se reportar.”
Considerada uma instituição exigente, o Poliedro oferece, segundo Anna Carolina, “respaldo para quaisquer áreas do conhecimento e todo tipo de acesso ao ensino”.
Por Rosali Figueiredo
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Anna Carolina Hirata Favilli
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