Por Carina Gonçalves
“Então é Natal, e o que você fez? O ano termina, e nasce outra vez… Então é Natal, a festa Cristã… Do velho e do novo, do amor como um todo… Então bom Natal, e um ano novo também… Que seja feliz quem souber o que é o bem!”. Assim como na letra do compositor Cláudio Rabello, interpretada pela cantora Simone, tema de muitas festas de natal e de departamentos de lojas, podemos dizer que, enfim, chegamos a dezembro – o mês de compromissos, festas, reflexões e planejamentos para o próximo ano. Inevitavelmente eu tenho de perguntar: e, então, o que você fez para melhorar ou mudar a sua rotina?
Quando chegamos ao final de mais um ano, um filme sobre o que fizemos e ou o que poderíamos ter feito, fatalmente nos passa pela mente. Temos lembranças boas e outras nem tanto, mas o que creio ser o mais importante, acima de tudo e de qualquer obstáculo, é mesmo manter o otimismo. Este substantivo masculino, com o significado de “disposição para ver as coisas pelo lado bom e esperar sempre uma solução favorável, mesmo nas situações mais difíceis” é uma das ferramentas que jamais devemos abandonar no começo, meio ou fim do caminho. Penso que sem ele não há esperança, força de vontade e disposição que resista para conquistar qualquer sonho ou desejo (possível ou impossível).
Além disso, ser otimista significa apostar e acreditar em você mesmo e no que você busca como propósito de vida – pessoal e profissional. É como ser o (a) melhor amigo (a) de si, do qual pode reconhecer, sinceramente e com a devida intensidade, todos os esforços dedicados para a realização de tudo o que almejou ao longo de um período, curto ou longo, e como resultaram ao seu favor. Certa vez ouvi em uma palestra motivacional que a “a concretização de nossos planos, sonhos e objetivos dependem única e exclusivamente da dedicação que oferecemos para eles”. A partir daquele dia, quando ainda era bolsista e estudante de jornalismo, passei a observar todos os detalhes à minha volta, incluindo as pessoas das quais convivia e outras que por um motivo ou outro cruzavam meu caminho. Dei início a um projeto de vida que ainda hoje faz parte de minha rotina e que me satisfaz profissionalmente e pessoalmente, do qual não abro mão, creio que até o final de minha jornada como ser humano: buscar soluções para diversos problemas e ou necessidades – minhas e de terceiros.
E é com este recado que gostaria de iniciar o mês de dezembro para você leitor. Busque na adversidade o lado bom das coisas, assim como a mensagem transmitida, que pode servir para novos projetos e sonhos futuros. Harmonize seus pensamentos e metas para a conquista de seus ideais. Divida, compartilhe e distribua seu conhecimento empírico e acadêmico com outras pessoas, a troca faz bem e proporciona novos caminhos e resultados. Sonhe alto e programe-se para que suas “asas” cheguem o mais longe possível. Lembre-se que o impossível não existe até que ele tenha sido desafiado. Siga por caminhos ainda não desbravados e eleve suas esperanças. Um novo amanhecer acontece todos os dias, mas poucos sabem vivê-lo. E, então, o que você vai fazer?