A brincadeira integra, dentre outros elementos, um denso conjunto de práticas e atividades que instigam e incorporam, sobretudo, os anos da educação infantil. Inserida como um potente instrumento pedagógico, que emerge como um dos momentos aguardados por todos os alunos diariamente, a arte e a dinâmica da brincadeira tornam-se, de certo modo, um fluxo saudável e prazeroso, além de uma forma divertida de aprendizagem e interação social.
Incluir um espaço de extrema sinergia entre o aprendizado e a diversão é uma forma de alimentar um desenvolvimento primoroso, além de aflorar a sensibilidade, os mecanismos sociais e as descobertas interiores de caráter valioso, principalmente quando utilizado de maneira adequada na educação. Assim, é possível encontrar, em diversos espaços, como parques, clubes, condomínios e escolas, a presença de áreas recreativas com playgrounds – sejam eles internos ou externos.
Susy Rodrigues, diretora de uma empresa especializada na fabricação de playgrounds e parques ao ar livre de alta performance, indica que na atualidade é possível encontrar uma diversidade de modelos e estilos. “Hoje temos playgrounds para várias idades, com vários componentes lúdicos que estimulam a criatividade e sociabilidade da criança, atividades que desenvolvem equilíbrio, força e coordenação motora, além da segurança e durabilidade dos equipamentos”.
Para garantir a segurança das crianças no manuseio e entrosamento com os brinquedos, certas normas, cuidados, especificações e inspeções devem ser criteriosamente analisadas. “Os gestores devem sempre se preocupar com a segurança da criança. Playgrounds certificados em conformidade com a Norma NBR16071/12 devem ser a prioridade de qualquer diretoria”, ressalta Susy.
De acordo com a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), a NBR 16071/2012, define os termos utilizados para playgrounds e aplica-se aos equipamentos para uso em escolas, creches e outros espaços coletivos similares. Nos destaques da norma regulamentada pela ABNT, a área de circulação ao redor do parquinho deve ter, no mínimo, 1,5 metros; parafusos e roscas salientes devem ter acabamentos de proteção; o playground deve ser dividido em áreas, conforme faixa etária das crianças; os cantos dos brinquedos devem ser arredondados; parquinhos de madeira devem ter acabamento liso, livre de lascas ou farpas; é necessário instalar barreiras de segurança ao redor dos brinquedos, para desencorajar as crianças a correr dentro da área do trajeto dos balanços.
Susy Rodrigues aponta que, um dos fatores indispensáveis para os/as gestores/as que desejam adquirir playgrounds para suas instituições escolares, é procurar por empresas que sejam realmente certificadas em conformidade com a norma citada da ABNT. “Várias empresas alegam ‘atender’ a norma. Isso não comprova que os equipamentos estejam dentro da norma. Empresas efetivamente certificadas passam por análises de laboratórios creditados pelo INMETRO, que comprovam o atendimento à Norma”, finaliza. (RP)
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Susy Rodrigues – comercial@speedkids.com.br