Após um ano de desafios e superações na área da educação, iniciamos 2021 com… incertezas!
Dúvidas como “quando voltam as aulas?”, “qual é o percentual adequado de alunos?”, “como será o ensino híbrido?”, “tenho verba para investir em câmeras para a transmissão simultânea?”, “com ou sem vacina?”, se tornaram recorrentes.
Infelizmente o ano de 2020 não levou consigo os problemas, e nem 2021 chegou com respostas e soluções, a única certeza que temos é que precisamos nos preparar para qualquer cenário.
O gestor é o condutor de todos os passos que serão tomados por professores, estudantes e familiares. É importante estruturar a escola e a metodologia que será adotada neste ano, que, muito provavelmente, começará on-line, passará ao híbrido e, talvez no segundo semestre – ou em 2022 – será totalmente presencial.
Independentemente do modelo, o que a equipe pedagógica deve focar é em encantar os estudantes, fazer a escola se tornar prioridade, reacender os vínculos afetivos, provocar a vontade de aprender, e proporcionar o desabrochar depois de um ano de confinamento e isolamento.
Tudo voltará diferente e, o que de fato deve importar, é a experiência do aluno diante de tantas dúvidas e desconfortos. O desbravar de um novo mundo, de um novo normal, de uma nova escola… o que está por vir? Vamos descobrir juntos, de forma leve, amena, lúdica e especialmente feliz. Está na hora de trazer os alunos de volta!
No ensino híbrido, que tal criar jogos, quizzes e brincadeiras que possam envolver quem está em casa e quem está na escola? Uma equipe pergunta e, no dia seguinte, a outra responde. E se deixarmos bilhetinhos para os colegas que virão amanhã? Jogo da descoberta: cada aluno faz uma caricatura de um amigo que está em casa em uma bexiga, dentro pode ter um recadinho, ou uma pergunta interessante…
No on-line, que pode ser o início das aulas ou pode retornar a qualquer momento devido ao crescimento dos números de casos, que tal usar ferramentas interativas? Fazer trabalho em duplas ou times (que se tornou ainda mais possível por meio das videoconferências), a roda de conversa, a hora da história, os fantoches, e a atividade mão na massa em casa ainda são possíveis e trazem a descontração no aprendizado.
Já quando chegarmos no modelo presencial – todos esperam por isso, hora de tudo voltar ao normal – será? Impossível! Vivemos muito, choramos horrores, sentimos saudades, aprendemos outras formas de aprender e descobrimos a imensidão da internet. Fato é: não podemos retroceder.
Vamos abraçar tudo o que ficou de bom: as reuniões de pais por vídeo, a praticidade em juntar os professores, todos descobriram a “nuvem” e as soluções tecnológicas deverão ser incorporadas ao fazer pedagógico do professor. Os pais esperam mais da escola, os estudantes precisam do olhar atento do professor, a gestão merece um ano mais sereno, e o professor pode ser o grande mobilizador de mudanças e fazer a diferença.
Existem inúmeras soluções prontas para auxiliar a escola nesta jornada de especialistas que pensaram e desenvolveram possibilidades que não podem ser desperdiçadas. Busque aquilo que “conversa” com a sua proposta pedagógica, levante, erga a cabeça e siga em frente, lembre-se do seu propósito.
A caminhada deve continuar, não perca o seu foco: excelência pedagógica para o seu aluno… vamos juntos?!