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Sistemas de tratamento da água: Cloro x Salinização x Ozônio e Temperatura

Matéria publicada na edição 97 | Abril  2014 – ver na edição online

Toda piscina precisa de um sistema de tratamento de água, principalmente quando é compartilhada por muitas pessoas. O cloro, a salinização e o ozônio são boas formas garantirem a higienização. Essas três opções trazem benefícios, mas também podem proporcionar desconforto para algumas pessoas.

Os usuários estão suscetíveis a desenvolver diferentes formas de complicações respiratórias ou infecções em geral. E o pior: pode ser a forma de tratamento de água que cause essas enfermidades.

1: Cloro

O cloro é usado desde 1918 pelas redes norte americanas de tratamento de água, sendo eficiente contra germes, coliformes fecais e microrganismos prejudiciais à saúde. Entretanto, quando usado em excesso nas piscinas, pode causar irritação nos olhos, alergias respiratórias e ressecamento da pele e cabelos.

Para evitar esses pontos negativos, basta manter a concentração do agente na água entre 2,0 e 4,0 ppm. Algo que pode ser feito de forma automática por meio de um dosador. Mas atenção, mesmo assim é preciso conferir diariamente a qualidade da água.

2: Sal

No processo de salinização, o sal é depositado na água numa proporção de 4g a 5g por litro. Algo que não oferece risco, porque é 10x menor que a concentração da água do mar e ainda proporciona a produção de cloro natural.

Para isso, é preciso que na piscina esteja instalado um equipamento de célula eletrolítica, capaz de transformar o sal em cloro por meio do processo de eletrólise. Dessa forma garantindo a higienização da água de uma maneira mais natural e menos prejudicial às pessoas sensíveis ao cloro industrializado.

3: Ozônio

Por ser um poderoso oxidante e bactericida, suas propriedades fazem dele uma alternativa muito eficiente e segura quando o assunto é limpeza e purificação da água. O melhor é que o ozônio não deixa resíduos na água e seu excesso é transformado naturalmente em oxigênio.

Para entrar em ação na água, é preciso que um equipamento gerador de ozônio capte o ar do ambiente e quebre as moléculas de oxigênio para, então, criar o agente. No entanto, como seu excesso evapora, é preciso manter uma quantidade de 0,5ppm de cloro na água. O que previne a contaminação do meio aquático e diminui muito a irritação pelo cloro, devido à baixa quantidade.

Vantagens do sal e ozônio:

– Diminuição do cheiro do cloro após as aulas

– Menor irritação dos olhos

– Os cabelos e pele não ressecam

– Não provoca alergias

Mesmo que o uso do cloro seja necessário nessas duas alternativas, sua quantidade é tão baixa que quase não apresenta malefícios a quem entrar na piscina.

Cuidado extra:

Com a limpeza da piscina em ordem, agora falta controlar a temperatura de acordo com quem a usa e o exercício que lá será feito.

Para as aulas de condicionamento e treinamento, a temperatura da água deve ficar entre 27°C a 29°C, nas aulas infantis entre 29,5°C e 31°C e, para os bebês, 32°C.

Por Almir Marchetti

A Metodologia Gustavo Borges conta com uma equipe de profissionais especializados em natação. Liderada pelo ex alteta olímpico Gustavo Borges, desenvolve uma proposta de ensino incluindo soluções para operação aquática de escolas,clubes e academias.

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