A atualidade é guiada, atravessada e fomentada por extensas e significativas transformações. Na última década, em especial, observamos constantes (r)evoluções, aproximações de características da globalização, mudanças de hábitos e outras possibilidades de formulações culturais que constituem no que chamamos de contemporaneidade.
Em um plano geral, podemos destacar o fator tecnológico como um forte aliado de nossas vivências pessoais, profissionais e educacionais. Nesse aspecto, aplicativos, ferramentas e soluções digitais compõem nosso vocabulário diário em todas as esferas sociais. Na educação, além das possíveis alterações no campo metodológico/pedagógico (como utilização de tablets em sala de aula, recursos audiovisuais, lousas digitais, dinamismo, metodologias ativas, entre outros), há um crescimento de inovações e soluções, proposto pelas startups, para as instituições de ensino – as chamadas “edtechs”.
“Edtechs são startups e empresas de tecnologia que tem como foco prover soluções que tenham como proposta de valor resolver dores ligadas à educação. São atores imprescindíveis na proposição de uma nova fase da educação, adaptada à realidade dos alunos do século XXI, que são nativos digitais e estão inseridos em um contexto informacional acelerado”, afirma Anderson Morais, CEO de uma startup.
De acordo com um levantamento realizado pela Associação Brasileira de Startups (Abstartups), em parceria com o Centro de Inovação para a Educação Brasileira (CIEB), foram mapeadas 364 edtechs no Brasil, localizadas em grandes centros, como São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Santa Catarina. O levantamento, realizado no primeiro semestre de 2018, aponta que as edtechs trabalham em algumas áreas de produtos e serviços, como jogos educativos; plataformas adaptativas; gerenciadores de aprendizado, de conteúdo e educacional; e sistema de informação estudantil SIS.
O uso de produtos/serviços ofertados pelas edtechs nas escolas, conta Anderson, são de fundamental importância para a resolução de desafios operacionais e pedagógicos que essas instituições enfrentam diariamente. “A tecnologia é capaz de trazer escala e agilidade nos mais variados processos e rotinas, sejam elas administrativas como a gestão de matrículas, até mesmo a melhoria dos processos de comunicação ou gestão da aprendizagem”.
Para os gestores que desejam incluir as soluções de startups em suas instituições, Anderson ressalta algumas dicas: Avaliar minuciosamente as tecnologias, além das questões de preço e funcionalidade; analisar cases que já utilizaram (ou utilizam) a solução, e entender como a solução é avaliada pelos clientes. E “invista na formação continuada dos profissionais que estarão como operadores de soluções de tecnologia nas escolas. Além disso, não tenha medo de começar projetos menores e ir aumentando ao longo dos tempos”, conclui Anderson. (RP)
Saiba mais:
Anderson Morais – atendimento@direcionalescolas.com.br
Para ter acesso ao Mapeamento Edtechs 2018, realizado pela ABStartups em parceria com o CIEB, acesse: www.abstartups.com.br