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Uniformes: Conforto e bem-estar

No panorama social estudantil – e no interior de suas políticas institucionais – existe um denominador comum que atinge escolas em diferentes estados e regiões do país, diferentes ciclos de aprendizado e, consequentemente, em suas múltiplas identidades culturais e estéticas: o uniforme escolar. O vestuário produzido e identificado com o emblema da escola, a junção de cores, padronagens, tecidos, texturas e detalhes reforçam e indicam uma linguagem visual significativa que os alunos carregam diariamente.

Garantindo praticidade, inibição do consumismo e equilíbrio das diferenças sociais, os uniformes escolares são vestimentas que agradam os pais, principalmente pelo fator econômico, além da padronização na escola, contribuindo, assim, no desenvolvimento psicossocial das crianças, com um sentimento de pertencimento ao grupo.

É possível afirmar que boa parte das instituições de ensino – tanto na educação básica como no ensino aos adolescentes – optam pela utilização de uniformes customizados, transmitindo, assim, nome, estética, tradição e simbologia de cada escola. E o desenvolvimento dessas peças customizadas, em sua maioria, recebem a participação direta de membros do colégio em todas as suas etapas.

DESENVOLVIMENTO

“O desenvolvimento dos uniformes é realizado de maneira conjunta com a escola”, conta Sergio de Castro Pimenta, diretor comercial de uma confecção. “Nós apresentamos alguns modelos e desenvolvemos a peça piloto para aprovação da escola. Tem escola que já tem o mesmo modelo desde a sua fundação, e pede para manter o mesmo modelo, mas com uma qualidade melhor dos tecidos, e assim nos adequamos de acordo com a necessidade de cada instituição”, completa.

Nesse processo de desenvolvimento da peça, a modelagem do uniforme atrelado ao conforto são características importantes que devem ser observadas. “A modelagem é uma prioridade em nossa empresa”, diz o diretor, “pois entendemos que os uniformes têm de ser confortáveis e para atendermos as necessidades das escolas, desenvolvemos uma modelagem diferente por escola, dependendo dos padrões alinhado”.

Além do desenvolvimento primoroso e a preocupação com o bem-estar dos alunos, a escolha de materiais específicos é de suma importância. No mercado têxtil, conta Sergio, há a malha PV anti pilling (não pega bolinha), a helanca felpada (que não desbota na lavagem mantendo sua cor), helanca escolar, o tecido 100% poliamida tactel, microtel e moletom 4k.

Para os/as gestores/as que desejam incorporar (ou reformular) uniformes em suas instituições de ensino, o diretor ressalta algumas indicações: “a principal dica para os/as gestores/as é conhecer a confecção e marcar uma reunião presencial para ter contato com a qualidade dos tecidos, acompanhar testes de lavagem, já que nós sabemos, em toda a nossa experiência na área de uniformes, o quanto os pais dos alunos são exigentes e, com isso, a qualidade do material utilizado nos uniformes é fundamental para a produção das peças”. (RP)

Saiba mais:
Sergio de Castro Pimenta – aquilaeconfeccao@gmail.com

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