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Cultura Maker: Imaginar, Criar e Aprender

Criatividade, colaboração, tecnologia, interação e experiências significativas – essas características são facilmente encontradas em diversos âmbitos e cruzamentos sociais. E, se observarmos a atualidade, essas características repercutem cada vez mais nas instituições de ensino, especialmente através de metodologias disruptivas e criativas.

A chamada cultura maker, que adentra cada vez mais as escolas, busca uma aproximação dos estudantes na construção do aprendizado, valorizando invenções e processos que evidenciam a prática – ou, como alguns dizem, “o ensino mão na massa”. “A cultura maker agrega a prática ao aprendizado e visa oferecer ferramentas e tecnologia para orientar novos caminhos de experiências de aprendizagem para os alunos”, diz Alexandre Regatieri, Coordenador de Tecnologia Educacional do Colégio Franciscano Pio XII.

Localizado em São Paulo e com um histórico institucional de 65 anos, o colégio construiu em 2018 um espaço maker, “tornando-se, então, um lugar para que o pensamento criativo aconteça, onde nossos alunos dão vida às suas ideias, que fomenta a criatividade, autonomia, trabalho em grupo, entre outras habilidades”, explica o coordenador. Assim, hologramas, desenvolvimento de jogos, maquete de fronteiras, entre outras atividades são trabalhadas com os alunos de 10 a 15 anos da instituição.

“Todas as atividades são integradas com o currículo da escola, trazendo, acima de tudo, a interdisciplinaridade. Dessa maneira, o aluno constrói seu conhecimento e é protagonista de seu próprio aprendizado”, ressalta o coordenador.

EXPERIÊNCIAS CRIATIVAS 

Pensando em um desenvolvimento metodológico que propicie a criatividade em crianças e jovens, o Coleguium Rede de Ensino – que possui algumas unidades em Minas Gerais – incluiu, a partir deste ano, a disciplina “Tecnologias e Experiências Criativas” (TEC) na grade curricular dos alunos do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental. Inspirada na cultura maker, a rede de ensino oferecerá aos alunos experiências do tipo DIY (do it yourself), aliando “mão na massa” e tecnologia.

Para a Diretora Geral do Coleguium, Daniele Passagli, o contexto “aprender fazendo” é uma importante habilidade para a composição de um currículo pedagógico denso, além de estar alinhada às diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). “Diversos estudos apontam para a importância de se criar um ambiente favorável à aprendizagem. Esse ambiente, por sua vez, deve estar sustentado na multiplicidade de formas de aprendizagem em razão de os alunos se apropriarem do conhecimento de maneira distinta”, declara.

Segundo a diretora do colégio, um ambiente que faz uso da tecnologia cria condições para novas experiências, “permite enriquecer a transmissão de informações e, primordialmente, possibilita o aluno se fazer agente do seu conhecimento. Assim temos o desenvolvimento do raciocínio e a consequente apreensão de conceitos”, explica. (RP)

 

Saiba mais:

Colégio Coleguium – coleguium@coleguium.com.br

Colégio Franciscano Pio XII – colegiopioxii@pioxiicolegio.com.br

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