O período que compreende o Ensino Médio é um importante processo de desenvolvimento pessoal, educacional (e também) profissional de cada estudante. Ao longo dos três anos do Ensino Médio – caracterizado como os últimos anos da educação básica – os alunos e as alunas dedicam atenção especial a preparação de duas avaliações significativas para o futuro profissional: O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e a realização de vestibulares.
“Hoje, o Enem e os vestibulares são as portas de acesso às universidades”, diz o Professor Fabio Aurélio de Moraes, Coordenador Pedagógico do Colégio Salesiano Liceu Coração de Jesus. Dessa forma, o planejamento educacional e a proposta pedagógica de cada instituição de ensino devem abarcar uma diversidade de fatores e competências para uma formação completa e plural de cada estudante.
No Liceu Coração de Jesus, colégio tradicional de São Paulo, o currículo da instituição “está sempre em sintonia com o MEC e os órgãos responsáveis pela orientação das escolas. Os currículos, normalmente, englobam os conteúdos, habilidades e competências necessárias para que o aluno consiga um excelente resultado nesses exames”, complementa Moraes.
De acordo com o professor e coordenador, a exigência do ensino e a preocupação com bons resultados dos estudantes não desdobram nas proximidades do Enem ou do vestibular – pelo contrário. “A preparação para o Enem ou vestibular começa no Ensino Fundamental I, quando os professores iniciam um processo gradual de formação voltada para o ensino integral e desenvolvimento de competências e habilidades, como sugerem os PCN’s e, agora, a atual BNCC”.
Complementando essa ideia, André Rebelo, Coordenador Pedagógico do Ensino Médio do Colégio Vital Brazil (SP), acredita que os alunos do Ensino Fundamental precisam de formações com uma base acadêmica sólida, além de repertório e desenvolvimento de um perfil crítico. “A partir disso, analisamos suas dificuldades ao entrar no Ensino Médio, reforçamos a importância do comprometimento com a organização de seus estudos para que se sinta mais disposto a ser desafiado nesta nova etapa de ensino”, pontua.
Para o coordenador do Vital Brazil, os dados, resultados e rankings divulgados do Enem podem servir de base para mensurações e questionamentos da instituição com relação ao desenvolvimento dos estudantes. “A partir da divulgação dos microdados, sempre nos questionamos como o colégio vem avançando e desenvolvendo oportunidades aos nossos estudantes dentro da proposta acadêmica”. No entanto, diz Rebelo, é “importante esclarecer que o resultado do ENEM e as comparações feitas baseadas no exame não nos servem para descobrir quem é o melhor, pois isso exalta uma concorrência desnecessária e não saudável. A grande valia do Enem é a autenticação do trabalho realizado pelo colégio baseado em nossas práticas pedagógicas”. (RP)
Saiba mais:
André Rebelo – atendimento@vitalbrazilsp.com.br
Fabio Aurélio de Moraes – fabio.moraes@lcj.com.br