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Ensino médio no exterior atrai cada vez mais brasileiros

Fazer um ou mais semestres do ensino médio no exterior virou uma realidade entre os brasileiros.  Segundo dados da Pesquisa Selo Belta, divulgada em 2016 e encomendada pela Belta (Associação das Agências de Intercâmbio), em 2015 o programa de high school (ensino médio) foi o segundo produto mais comercializado por agências de intercâmbio, ficando atrás apenas de curso de idioma.

“O high school é voltado para jovens de 14 a 18 anos que desejam cursar um semestre ou um ano letivo do ensino médio no exterior e assim se beneficiarem de uma série de oportunidades únicas, que vão desde ser um aluno regular em uma escola de Ensino Médio, o aprimoramento linguístico até o amadurecimento do lado pessoal e intelectual”, diz Maura Leão, presidente da Belta.

Através do programa de high school o estudante tem a oportunidade de enriquecer seus conhecimentos numa língua estrangeira, conviver com uma nova cultura, morar em casa de família local ou até mesmo na própria escola, se for uma “boarding school”, como são chamadas e que começa a ser uma nova tendência.

Diferente ainda do ensino médio brasileiro, no high school o estudante pode escolher por disciplinas que dificilmente teria chance de cursar na grade curricular do Brasil.

Gustavo Brochetto, 17 anos, de São Marcos (Rio Grande do Sul), viveu essa experiência durante o seu high school de um semestre nos Estados Unidos.  “O ensino médio nos Estados Unidos é mais divertido; tem aula de música, carpintaria, laboratório, computação, esportes, enquanto que no Brasil as aulas são praticamente todas teóricas”, disse Brochetto.

Como o programa de high school é reconhecido pelo MEC (Ministério da Educação), ao retornar para o Brasil o estudante poderá validar o período que estudou no exterior com a sua escola, permitindo que ele dê continuidade aos estudos do ponto em que parou no exterior. Mas é sempre importante saber o que a escola no Brasil e a Secretaria de Educação Estadual espera do aluno ao retornar.

Para fazer a validação é preciso ter cursado cinco matérias obrigatórias: uma disciplina de Comunicação (Língua, a local), uma de Expressão (Educação Física), duas de Ciências Humanas (deve escolher entre História, Geografia, Sociologia e Filosofia), e duas de Ciências Exatas (Matemática, a Química ou Física). Cumprindo essa grade mínima por semestre, exigida pelo Ministério da Educação, o aluno terá liberdade para personalizar o próprio currículo escolar completando a grade com disciplinas específicas como contabilidade, finanças, culinária ou jardinagem, por exemplo.

Além de aulas personalizadas, o estudante tem a oportunidade de conhecer a infraestrutura escolar de uma instituição internacional, como relatado logo abaixo por Viktoria Carderelli, 18 anos, de Jacareí (São Paulo), que também escolheu os Estados Unidos como destino do seu high school de um ano.

“Estudei em uma escola pública e uma das coisas que mais me surpreenderam foi que cada aluno recebia um laptop da escola para poder usar durante o ano letivo. Além disso, a escola tinha estrutura inacreditável, era considerada uma escola de porte pequeno nos Estados Unidos, mas seria considerada uma escola muito grande no Brasil”, disse Carderelli.

Maura Leão diz também que muitas vezes a decisão de cursar o ensino médio no exterior vem da família por saber que o High School representa o pontapé inicial no diferencial da carreira profissional do estudante. Para ela, o programa de High School é o que mais agrega na formação do jovem.

“Os pais quando enviam seus filhos sabem que ele voltará ao Brasil diferente, com uma educação mais sólida, boa bagagem cultural, capacidade de se adaptar a diferentes situações e senso de independência – características que são essenciais para quem deseja se dar bem no mercado de trabalho atual, que requer profissionais mais tolerantes e mais resilientes”, disse Maura Leão.

Sobre a Belta

Criada há 24 anos, a Belta – Associação Brasileira Especializada em Educação Internacional. Com o objetivo de ampliar o mercado de educação internacional no país, a Belta investiu na promoção do segmento e na qualidade e confiabilidade dos programas internacionais oferecidos por suas associadas.  Atualmente, as agências especializadas com o Selo Belta representam 75% do mercado nacional de educação internacional, e a Belta ainda reúne 17 associadas internacionais, que são universidades, instituições de ensino médio, redes de escolas internacionais e prestadores de serviços afins ao segmento. A qualidade dessas empresas é atestada pelo Selo Belta, que faz com que sejam consideradas as melhores do País, oferecendo credibilidade no Brasil e no Exterior.

Mais informações sobre intercâmbio: www.belta.org.br

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