Se uma instituição de ensino quer realmente impactar a sociedade e preparar seus alunos para o futuro, não basta apenas transmitir conhecimento: hoje, é crucial mostrar como o que é abordado em sala de aula pode ser colocado em prática. Contribuir com a formação de pessoas capazes de encontrar soluções para os problemas sociais é uma das prioridades do empreendedorismo. Essa prática se baseia na apresentação de conteúdos e demandas que exigem dos alunos um comportamento proativo para vencer as dificuldades. E isso pode ser feito em qualquer disciplina, afinal cada frente de ensino é uma ponte para um determinado setor da economia.
Um dos princípios do empreendedorismo aplicado nas escolas, que tem como meta aprimorar habilidades para os jovens terem mais confiança para vencer as dificuldades, é o estímulo aos alunos para desenvolver rotinas saudáveis e ações para alcançar objetivos e a trabalhar com planejamento e metas. Assim, eles ficam mais preparados para enfrentar cenários que exigem senso crítico e capacidade de tomar decisões de forma rápida e precisa. Uma boa conversa com o Orientador Educacional – ou até mesmo o psicólogo escolar – poderá ajudar o aluno a identificar suas características e como utilizá-las para potencializar seu dia a dia, criando hábitos de estudos e desenvolvendo objetivos factíveis para cada tipo de aluno, levando em consideração suas limitações, habilidades e o contexto familiar que o estudante está inserido.
Esse modelo educacional tem como principal característica tornar o aluno a peça-chave no processo de aprendizagem. Ele passa a pesquisar dados, a analisar cenários e a planejar ações para estruturar projetos que podem ser desenvolvidos no colégio ou na vida pessoal futuramente. É preciso a todo momento estimular o sonho, pois quando os jovens sonham eles encontram força e motivação para enfrentar a preguiça e o desânimo característico dessa faixa etária. Este sonho precisa ser conectado às atividades atuais executadas por eles, mostrando a importância de cada etapa dentro do processo de conquista. Mas para isso, é importante que a instituição tenha professores que inspiram e influenciam os alunos positivamente. São eles que estão na ponta e são peças fundamentais para que os alunos sejam empoderados dessa mentalidade empreendedora e autoestima positiva para se lançarem como autores de sua própria história, mais autônomos e confiantes em si mesmos.
Toda escola pode, de forma simples, estimular o empreendedorismo. O trabalho em grupo, por exemplo, é uma excelente maneira de identificar novos líderes, que podem conduzir um time a resultados acima das expectativas. Enfrentar desafios e desenvolver projetos permite que um estudante tenha mais foco em articular ações e reunir pessoas, princípios básicos da boa liderança.
Hoje, as startups estão cada vez mais presentes no mercado. Um dos motivos é a capacidade dos gestores trabalharem com inovação e de visualizar soluções que modificam o dia a dia do seu público. Para surgirem mais empresas com foco em inovação e na resolução de problemas, o empreendedorismo na escola é fundamental. Essa iniciativa também é válida para os alunos estarem mais engajados com a proposta pedagógica e assimilarem melhor os ensinamentos.
Por: Jhonatan Pache
Mestre em Gestão Empresarial pela FGV, professor de matemática, engenheiro formado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, palestrante, consultor de Gestão Escolar e desenvolvimento de líderes, CEO e fundador do Grupo Força Máxima Educação.
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