Hoje vou comentar dois pontos para compreendermos um pouco mais sobre o Edmodo, uma rede social digital específica para educadores, alunos e gestores. No primeiro ponto quero apresentar algumas noções da chamada “cloud computing”, ou “computação na nuvem”. No segundo, vou apresentar algumas funcionalidades básicas para quem vai começar a atuar nesta rede.
Informação na nuvem
Pensemos na nuvem computacional como um cofre distante, onde podemos armazenar dados e acessá-los a qualquer hora e em qualquer lugar. O que antes era feito de forma física, através de um banco, ou de um arquivo, passa a ser feito de forma puramente eletrônica, através da imensa rede de computadores interligados que constitui a internet.
Quanto ao funcionamento de um sistema como o Edmodo, a primeira consequência derivada de seu funcionamento na nuvem diz respeito ao fato de que ele não depende de instalação de plataforma, ou seja, ele pode ser acessado a partir de qualquer sistema operacional. Tecnicamente, o usuário precisa apenas de um chip com acesso à internet, mouse, teclado e monitor, ou de um dispositivo que desempenhe essas funções, como um smartphone ou tablet. Além disso, como a maioria dos serviços na nuvem, o Edmodo também não tem necessidade de programas instalados, pois os arquivos são processados por aplicações da própria rede, gerenciadas pelos especialistas em tecnologia. Em suma, sistemas baseados na nuvem computacional criam as condições para que a gente não precise de hospedagem, nem de instalação de plataformas.
No Brasil, a computação na nuvem está apenas começando. Talvez por isso algumas pessoas desconheçam o funcionamento desse sistema. Para se ter uma ideia, pesquisa realizada pelaBusiness Software Alliance (BSA), que representa pesos pesados do software nos Estados Unidos, informou que o Brasil ficou em último lugar entre os 24 países pesquisados, devido a políticas em áreas como livre comércio, segurança, privacidade de dados e combate a crimes de computação. Enfim, vamos torcer para que o País melhore nesse quesito, pois, quando se trata de tecnologia, os últimos nunca serão os primeiros.
Por Rodrigo Abrantes da Silva*
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