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4º FÓRUM NACIONAL DE EDUCAÇÃO E INOVAÇÃO CONCLUI: BRASIL PRECISA MUDAR A FORMA DE ENSINAR PARA CHEGAR AO SÉCULO XXI

Propor melhorias na educação para preparar uma sociedade mais justa e um país próspero foi o objetivo da 4ª edição do Fórum Nacional de Educação e Inovação. A revolução do conhecimento, o avanço das tecnologias, a formação e capacitação dos professores e uma educação baseada em pesquisa e inovação foram os temas debatidos durante o evento, realizado pelo LIDE – Grupo de Líderes Empresariais e LIDE Educação, que aconteceu na última terça-feira (03/10), no Hotel Hilton Morumbi (SP). A 4ª edição do Fórum Nacional de Educação e Inovação contou com o apoio institucional do Instituto Ayrton Senna.

Viviane Senna, presidente do Instituto Ayrton Senna, questionou centenas de líderes empresariais, autoridades, educadores e especialistas presentes sobre quem é o professor e quem é a escola do século XXI, fazendo uma comparação com os séculos passados. “Imagine um médico do século XIX entrando em uma sala de cirurgia dos dias de hoje. Não saberia por onde começar. Será que não precisamos atualizar os professores com essa mesma comparação?”.

Para o secretário de educação da cidade de São Paulo, Alexandre Schneider, “somente a inovação aliada à educação poderá desenvolver o país economicamente e fazer justiça social”. Ele completou: “as políticas públicas e as iniciativas privadas precisam somar esforços para transformar a educação do Brasil”.

Já o Secretário da Educação do Estado de São Paulo, Renato Nalini, aprofundou a questão e afirmou que a sociedade também tem deveres na fiscalização e incentivo à educação para junto com poder público fazer o setor e o país evoluírem.

O papel e influência das novas tecnologias no desenvolvimento do comportamento humano e nas profissões do futuro foi o tema da apresentação do CTO da IBM Brasil, Luis Fernando Liguori. O executivo enfatizou também a importância do ensino personalizado, que atende às necessidades específicas do indivíduo. “Criatividade, relacionamento e resolução de problemas nunca serão substituídas pela tecnologia, por isso devem ser aperfeiçoadas desde a primeira infância”.

O economista-chefe do Instituto Ayrton Senna e professor do Insper, Ricardo Paes de Barros, destacou que uma economia produtiva expande as oportunidades efetivas de se adquirir e desenvolver competências socioemocionais, essenciais para o futuro do trabalho no Brasil. “Se o país conseguisse converter em produtividade o que avançou em educação em termos quantitativos, estaríamos entre as nações que mais cresceram nos últimos anos”, explicou ao comparar a evolução muito inferior da escolaridade brasileira com a de outros países.

O ministro da Educação, Mendonça Filho, ressaltou dados críticos sobre falta de investimento na educação básica e superior, evasão escolar, analfabetismo e déficit de conhecimento principalmente em Ciências, Matemática e Leitura. “Ensinar vai muito além da frequência escolar e merenda. É preciso preparar o aluno para os desafios da vida e do mercado de trabalho”, alertou. Entre as melhorias da educação no Brasil, Mendonça destacou a Nova Base Comum Curricular, a Nova Reforma do Ensino Médio, o Novo FIES, o Decreto EAD, o Marco Legal do Ensino Superior e os investimentos em Pós-Graduação.

Durante o Fórum, empresas foram homenageadas pelas suas contribuições nas categorias Inovação, Educação e Tecnologia. Foram elas: NATURA NUBANK e WHIRLPOOL (Inovação); FUNDAÇÃO VOLKSWAGEN, MC DONALD’S e CYRELA (Educação); e ADOBE, IBM e CIELO (Tecnologia).

O 4º Fórum Nacional de Educação e Inovação contou com o patrocínio da UNIVERSIDADE BRASIL e apoio de ACCENTURE e FS, além da colaboração de BERLITZ. Foram fornecedores oficiais: COMUNICARE CONSULTORIA DE COMUNICAÇÃO, ECCAPLAN, FABER-CASTELL, GRUPO BEM, LUA NOVA, RODOBENS COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL e TALENT. DCI, RÁDIO BAND, REVISTA LIDE e TV LIDE foram mídia partners.

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