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Guia para Gestores de Escolas

Como melhorar a gestão da instituição e tornar seu corpo docente uma equipe de alta performance (Parte 2)

SEGUNDA ETAPA – Reunião de instrução

As reuniões de instrução acontecem no início de cada semestre e no lançamento do programa de coaching, com o objetivo de capacitar os colaboradores. Após a apresentação dos objetivos gerais, o gestor tem o papel de esclarecer as tarefas (funções) individuais, por meio da apresentação do organograma linear de responsabilidades e estabelecer normas de condutas.

TERCEIRA ETAPA – Monitoramento

As reuniões de monitoramento é o principal momento que os coordenadores e gestores de atendimento têm para desenvolver suas equipes de trabalho. Para que surta o efeito desejado, isto é, que ocorram as devidas mudanças de atitudes dentro do processo comportamental das pessoas e que se crie uma visão global, é importante que as reuniões tenham constância e curta periodicidade com encontros semanais, quinzenais ou, no máximo, mensais. Quanto menor for o intervalo entre os encontros de monitoramento, melhores serão os resultados.

Quando monitoradas, isto é, acompanha- das de perto, as pessoas sentem-se segu- ras para experimentar e mudar atitudes ou conceitos. A instituição tem o papel de estimular e criar condições para o nascimento da cultura de reuniões de monitoramento, incorporando o conceito de investimento e não de custo no pagamento de horas/au- las. Estas análises devem acontecer sempre de forma objetiva nas reuniões periódicas e, quando necessário, individualmente.

QUARTA ETAPA – Análise de desempenho

Algumas pessoas dão a impressão de que estão trabalhando muito quando, na ver- dade, fazem pouca coisa que contribua realmente para a realização dos objetivos da instituição. O desempenho é melhor avaliado quando verificado em relação a critérios concretos preestabelecidos e pa- drões comparativos. A seguir um exemplo de sistema de avaliação de desempenho de professores em sala de aula,

O que difere esta estratégia de análise de desempenho das demais existentes, é que o relatório é preenchido em duas vias por meio de uma cópia em carbono. Uma cópia fica com o coordenador para futura avaliação e a outra é entregue ao professor, junto com algum comentário logo após o término da aula.

A avaliação reduz a burocracia e propicia a mudança ou correção imediata de alguma falha do professor. O feedback mais completo é feito nas reuniões de monitoramento e, quando necessário, em encontros particulares.

Outro aspecto relevante é a utilização de pictogramas (carinhas) em todos os itens avaliados. Quando avaliamos algo, a natureza humana é inclinada a buscar primeiro os aspectos negativos.

Para contrabalancear essa tendência, a co- ordenadora obriga-se a sempre que apon- tar uma falha (carinha séria), buscar um aspecto positivo (carinha sorridente), pois se a professora faz parte de sua equipe significa que é uma pessoa competente e detentora de muitas qualidades. Desta for- ma, as reuniões sempre são equilibradas e os demais integrantes também ficam cientes das qualidades que são valorizadas e não somente dos erros e das falhas.

“Valorize aquilo que você quer que se repita.”

 
christian-rocha-coelhos
Christian Rocha Coelho é especialista em andragogia e diretor de planejamento da maior empresa de gestão, pesquisa e comunicação pedagógica do Brasil, a Rabbit Partnership.
Mais informações: (11) 3862.2905 / www.rabbitmkt.com.br / [email protected]

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