Dia Nacional do Livro Didático: livro deve se reinventar e pensar seu papel no mundo educativo
Ferramenta que auxilia o professor na sala de aula deve mudar seu formato para dialogar com a tecnologia do século XXI Criado em 1985, o Dia Nacional do Livro Didático foi instituído com o objetivo de ressaltar a importância de uma das principais ferramentas utilizadas pelos docentes. Instrumento de intercâmbio educacional, por anos têm sido peça chave para a formação dos estudantes. Mas, em pleno século XXI, como fazer com que este elemento, utilizado até os dias de hoje, se torne atual e se mantenha imponente? Segundo a coordenadora de pós graduação em Educação Inovadora: didáticas, tecnologia, design e autoria Marcia Padilha, o Dia Nacional do Livro Didático deve ser comemorado, mas também usado para repensar seu papel no mundo educativo. “Primeiro precisamos entender o contexto que estamos nas áreas urbanas. Aas pessoas estão rodeadas de fontes de aprendizado. O livro didático precisa começar a conviver de forma dialogada com esses recursos”, afirma. Com o diálogo, o livro didático se torna um melhor aliado na hora de formar os futuros cidadãos brasileiros. “Hoje o livro tem um lugar menor, mas a educação deveria festejar porque isso significa que temos mais opções de ferramentas para utilizar, como a aprendizagem fora da sala de aula”. Na opinião de Marcia, o livro didático não deve ser extinto, mas se reinventar e agregar a tecnologia. “Quando você tem um material multimídia, já é um ganho, devido as várias possibilidades de se trabalhar com ele. Os livros didáticos, se não se reinventarem, ficarão sempre aquém do que a tecnologia pode oferecer”. Para ela, um livro didático ideal seria aquele que vem ‘remixado’. “O livro tem que estar aberto a hipertextualidade. Tem que dialogar coma cidade educadora, museus, ruas. Tem que levar o aluno e o professor a outros estados. Hoje ele está em um modelo bidimensional, e eu diria que ele deveria estar em um modelo hexadirecional. Tem que estar em um constante processo de curadoria”, finaliza a docente, que alerta que o problema desta ‘crise’ está no modelo educacional e não no livro didático em si.
Instituto Singularidades
Criada em 2001, a Faculdade Singularidades é referência na formação inicial e continuada de professores. Oferece três cursos de Graduação – Letras, Matemática e Pedagogia -, nove cursos de Pós-Graduação e diversos cursos de extensão focados na educação. Possui uma metodologia de ensino inovadora baseada na aprendizagem colaborativa. Os cursos aliam a teoria e a prática. A Singularidades é considerada uma das melhores faculdades privadas especializadas na formação de professores no País, de acordo com as avaliações do MEC, e possui mais de 80% do corpo docente formado por mestres e doutores.