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Guia para Gestores de Escolas

Dica — Controle de Pragas

Matéria publicada na edição 43 | Novembro 2008 – ver na matéria online 

Limpeza e prevenção contra insetos e roedores

Ratos, baratas, mosquitos, pombos, escorpiões e morcegos. Algumas pessoas têm medo. Outras, nojo. O fato é que o contato com esses tipos de animais, chamados de sinantrópicos, podem trazer algumas doenças. Dessa forma, as escolas devem impedir a presença desses “invasores” para não comprometer a saúde de seus alunos.

De acordo com a Covisa (Coordenação de Vigilância em Saúde), órgão da Prefeitura de São Paulo, a forma ideal de controlar esses animais é utilizar o “manejo ambiental”. “A técnica elimina as fontes de alimento, água e abrigo do animal, bem como as vias de acesso destes animais aos ambientes que necessitam de controle”, garante a Coordenação. Segundo o órgão, a técnica muda se o animal já estiver no local. “No caso de infestação, pode ser realizado também o controle químico, através de inseticida ou rodenticida, para diminuição da infestação”, alerta.

O Colégio Singular,  de Santo André, investe na limpeza para evitar qualquer tipo de problema, seja com insetos ou roedores. “Com mais de duas mil pessoas circulando todos os dias na escola, precisamos nos preocupar com essa questão. Temos três equipes, ou seja, cerca de 30 funcionários, que trabalham 24 horas por dia. Toda madrugada fazemos a limpeza geral e, durante o dia, limpamos banheiros, pátio, etc.”, explica Margot Goulart, gerente operacional da Unidade Ensino Médio do Singular.

A cada três meses, o Singular realiza a desinsetização. Já a desratização é feita a cada cinco meses. Segundo a Covisa, o controle químico com inseticida deve ocorrer com a escola vazia. “No caso de desratização, as atividades da escola podem acontecer normalmente durante e após a aplicação dos raticidas, não sendo necessária evacuação ou higienização do local”, explica a Coordenação de Vigilância em Saúde. “O procedimento de maior risco é o controle químico, realizado através de inseticidas ou rodenticidas.”

Para Margot Goulart, ações simples no cotidiano escolar ajudam a impedir o aparecimento desses animais. “Todos os ralos da escola, por exemplo, são lavados semanalmente com água sanitária e ainda têm uma rede protetora para dificultar a passagem dos insetos”, diz a gerente. Ela conta que esses tipos de cuidados também contribuem para a imagem da instituição: “Há alguns pais que, antes de fazer a matrícula, querem ver os banheiros para se certificar de que o ambiente está limpo”.

Em casos de infestação, a recomendação é que a escola procure o órgão competente municipal ou contrate uma empresa controladora de pragas que possua registro no Centro de Vigilância Sanitária da Secretaria de Estado da Saúde.

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