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Guia para Gestores de Escolas

Dica — Economia de Energia

Matéria publicada na edição 43 | Novembro 2008 – ver na matéria online 

 Na medida certa!

Cortar gastos é o que todas as escolas querem. Mas, como fazer isso sem comprometer a qualidade dos serviços do colégio? Uma boa alternativa é economizar energia elétrica. Algumas escolas conseguem reduzir o consumo em até 30%. A receita? Medidas simples que ajudam o bolso e o meio ambiente.

O Colégio Augusto Maia, localizado na zona leste de São Paulo, é um exemplo de escola que põe em prática a lição de evitar o desperdício. Segundo Luiz de Antônio Silveira, encarregado de manutenção, algumas ações foram necessárias para reduzir o consumo. “As lâmpadas do colégio, de todos os ambientes, sempre foram fluorescentes, porque são mais econômicas”, lembra. Ele ressalta que a maior mudança ocorreu quando a escola decidiu investir nos sensores de presença. “Automatizamos todo o sistema. Se as salas estão vazias, as luzes se apagam”, explica.

Além dos sensores e das lâmpadas, existem outras alternativas para a economia de energia. Há cinco anos, o Colégio Ábaco, localizado em São Bernardo do Campo (SP), decidiu  investir em melhorias e reduziu em 30% o consumo mensal.  O   uso da “cabine primária” foi uma das medidas. O equipamento liga a entrada de energia elétrica ao sistema de distribuição em média tensão e torna a energia compatível com o consumo. A escola também pensou em outras formas para gastar menos com energia. A vice-diretora do Colégio Ábaco, Neli Figueira, explica: “As salas de aula são pintadas com cores claras para incentivar a iluminação natural durante o dia, o elevador é utilizado somente por portadores de necessidades especiais, os aparelhos de ar-condicionado têm o selo Procel – símbolo que indica os produtos com os melhores níveis de eficiência energética dentro de cada categoria – e os computadores contam com um sistema que desliga o monitor quando a máquina não está em funcionamento.” Para a vice-diretora, os resultados  também dependem da colaboração de alunos e professores. “Como temos salas-ambiente, cada professor é responsável pelo controle da sua sala e deve, por exemplo, ao sair do local apagar a luz ou desligar o ventilador”, ressalta Neli.

O engenheiro eletricista da Abracopel (Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade), Edson Martinho, afirma que outra medida importante é a avaliação constante das instalações elétricas, que devem estar de acordo com a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). De acordo com ele, isso pode diminuir o desperdício de energia e até evitar acidentes. “À medida que se diminui o consumo, cai também o trânsito de corrente elétrica e, consequentemente,  os condutores ficam menos aquecidos, o que evita focos de incêndio.  Por isso, é importante, pelo menos a cada cinco anos, contratar um profissional para avaliar e orientar a escola nesse diagnóstico”, acredita.

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